sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Fé nos negócios

In "ECONOMIA - PUBLICO.PT"

As religiões do mundo definiram há séculos formas de estar no mundo dos negócios, que perduram nos dias de hoje. A forma como o dinheiro e o lucro são vistos pelo catolicismo, islamismo, hinduísmo, budismo e judaísmo mostra que há mais pontos em comum do que diferenças.
Nos almoços organizados pela Associação Cristã de Empresários e Gestores reza-se o Pai Nosso antes da refeição. Um gestor judeu reserva os Sábados para a oração na Sinagoga, nem que nesse dia esteja para ser assinado o seu maior negócio de sempre. Num restaurante muçulmano apresenta-se aos clientes carne de animais abatidos e sangrados no matadouro de acordo com rituais islâmicos. Um hindu prefere não ostentar dinheiro e fazer doações para potenciar bom karma. No Budismo ganhar dinheiro não é uma coisa má: o que conta é a intenção.
A religião está no meio de nós. Não só estrutura planos de negócio, como define normas e condutas a seguir. Séculos antes de existir qualquer abordagem filosófica à ética empresarial, as religiões já a definiam. E mesmo que todos os dias se fale em crise de fé, a verdade é que três em cada quatro pessoas diz ser religiosa. Como afirma Domenèc Melé, professor e director do departamento de Ética Empresarial da Escola de Negócios IESE, em Espanha, as crenças fornecem mapas de acções nos negócio e a “ética religiosa está mais viva, hoje, do que a moral filosófica das implicações do negócio para a comunidade”. Num mundo global, gerir a diversidade implica conhecer a abordagem ao negócio das várias religiões.

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Ver artigo completo em: http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1315620

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