quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sistema bancário europeu passa teste do financiamento

In “Jornal de Negócios Online”:

Os bancos da Zona Euro pediram 131,9 mil milhões de euros emprestados ao Banco Central Europeu (BCE) no leilão de financiamento a três meses. Esta operação era aguardada com expectativa para perceber quão estrangulado estava o acesso a fundos pelos bancos. O montante, inferior a 220 mil milhões, significa que o sistema bancária passou, por agora, o teste.


Amanhã os bancos da região que recorreram ao financiamento de 442 mil milhões de euros a 12 meses têm de devolver o empréstimo ao BCE. A procura pela linha de crédito a três meses estava a ser encarada como um barómetro à confiança no sistema financeiro.


Dado que o financiamento junto do BCE se faz à taxa de referência de 1% e as taxas a três meses no mercado interbancário rondam os 0,75%, uma forte procura pelo leilão significaria que os bancos continuavam a ter de se financiar junto da autoridade monetária, mesmo pagando juros mais altos.
Os analistas apontavam para um montante em redor dos 220 mil milhões de euros. Uma soma inferior seria um sinal de acalmia e maior confiança nos bancos entre si. O valor final acabou por ficar muito abaixo.


Os mercados reagiram de imediato à notícia, com o euro a subir 0,62% para os 1,2263 dólares e a sinalizar o alívio dos investidores. O mesmo sentimento levou à queda no preço das obrigações de dívida pública alemã.


As bolsas europeias também reagiram em alta, em especial as dos países periféricos. A praça lisboeta segue a subir 2,27%, a espanhola 1,68% e a da Grécia 3,43%.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Nouriel Roubini Discusses Euro-Area Debt Relief Package

May 18 (Bloomberg) -- New York University professor Nouriel Roubini talks with Bloomberg's Margaret Brennan about Europe's debt crisis and the outlook for the sovereign relief package from the European Union.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A justa luta contra a teoria "buy and hold"

In "Jornal de Negócios Online":

(Onde o autor regressa a tema bolsista e logo sobre um assunto causador de grandes prejuízos - a estratégia de "comprar e guardar", mesmo quando o mercado se encaminha para o "crash" - sobre o qual vem desencadeando há anos uma Grande Cruzada, mais intensa que a do Indiana Jones. Tudo a bem das poupanças-investimentos e da felicidade dos investidores individuais).

 

Na generalidade, os mercados desde meados de Janeiro vêm aumentando a volatilidade e acumulando perdas, as quais na Euronext Lisbon vão em cerca de 20%, o que cria ainda mais uma vez a oportunidade para exorcizar os que compram as acções e as guardam no cofre. Alguns até usam o refrão do "forever and ever" e dizem ostentar o maior desdém pelos humores do mercado e os labregos que fogem às perdas (1) (cada vez são menos, claro, porque até os cegos acabam por aprender o caminho e os tropeções têm sido muitos).

 
Como afirmei numa entrevista ao "Diário Económico" no fim do ano passado, há 40 anos que vejo como maior causa de perdas dos investidores individuais a atitude de ficar agarrado "ao papel" quando as coisas desabam nos mercados, seja por vício psicológico de procrastinação, atrasando, atrasando até já ser tarde, seja pela filosofia de, partindo da excelente metodologia de "value investing", cair no pretenso corolário de "comprar e guardar", seja por confundir isto com uma estratégia (altamente recomendável) de investir a longo prazo, em bola de neve. Muita desta gente até acaba por desistir, desmotivada, conservando uma carteira de acções poeirentas no seu banco, a dar despesa em guarda e comissões.


Estes factores causais resolvem-se com recurso ao psiquiatra nuns casos ou correcta análise das falsas premissas, suportada desde logo pela evidência empírica. Sá para disparar a primeira salva: faz algum sentido guardar uma acção ou uma carteira, perdendo 50%, por exemplo, até esperar que elas subam 100% para voltar ao preço inicial? Eu diria que isto é irracional (2).

Como é possível dizer, sem mais, que se deve ignorar o mercado, quando ele está lá, sente-se fortemente e até é o maior factor de influência geral das cotações - como afirma ao longo dos anos o prof. Ibbotson, a partir de séries longas de dados, ele que é considerado a maior autoridade mundial na matéria.


Anote-se, porém, o que disse em epígrafe, indicando como destinatário desta mensagem quase religiosa o investidor individual, principalmente pequeno. É evidente que um "patrão", um investidor com participação estratégica ou um fundo de pensões, tem outra maneira de actuar, devido ao tipo diferente de interesses, de vantagens respectivas e de tácticas, num jogo assimétrico. De resto, quase todos seguem atentamente o mercado, mesmo os CEO e restantes administradores que até são obrigados por lei a comunicarem as suas transacções de acções às Comissões de bolsa, tal o valor da informação que tal revela sobre os movimentos esperados do mercado.


A ideia de conservar os títulos (não necessariamente comprar e guardar) vem principalmente do interesse comprometido de Fundos de investimento que instam os investidores a manterem as unidades de participação durante pelo menos , apenas pelo facto de, a longo prazo, as acções ganharem valor. Mas se os 5 anos coincidem com um forte "bear market", qual a ideia senão a de tentar conservar o cliente? Não era trágico conservar um Fundo a partir de meados de 2007, por exemplo? Na verdade, tudo depende do tempo do mercado, não da estatística.


Dir-me-ão (erradamente) que Warren Buffett preconiza a estratégia "Buy and hold" e eu tenho grande reverência pelo homem de negócios, o investidor, o consultor presidencial, o filantropo, a pessoa simples e íntegra. O que ele diz, sim, repetindo o seu professor e criador da "value investing", Benjamin Graham, é que se deve comprar uma acção como se se adquirisse a empresa toda e que não se consegue adivinhar o mercado, o "senhor mercado". Aliás, aquela suposta assunção é incompatível com outras afirmações, principalmente dando a ênfase à ideia de não perder e indicando quando vende as acções (3). Tão pouco se ajusta com a aposta em posições "curtas" que pratica com tal intensidade que foi interpelado pela SEC, em Agosto de 2009.


E para se ter a prova provada do que afirmo, passo aos leitores a notícia publicada no Barron's de que o mago de Omaha despejou ultimamente as acções que detinha em várias companhias: Sun Trust Bank, Traveler's Insurance, United Health Group, MT Bank, Wellpoint e Carmax e reduziu fortemente as "velhas" e supostamente inabaláveis Johnson&Johnson, ConocoPhilips, Moody's e Proctor and Gamble.

 
Ainda ficaram dúvidas?


NOTA - Este tema é aqui recorrente, mas justifica-se pela religiosidade e notícia da Barron's.
1) Até há uns anos o que estava na berra na frente académica eram as teorias da Eficiência dos Mercados Financeiros e Comprar e Guardar.
(2) A Berkshire Hataway de Warren Buffett caiu desde 2007 a 2009 de 150.000 USD para 83.000. Agora, fez um enorme desdobramento ( "split") de acções para se tornar mais acessível e líquida.
(3) Quando deixarem de ter os rácios que haviam justificado a compra.


Advogado, autor de "Ganhar em Bolsa" (ed. D. Quixote), "Bolsa para Iniciados" e "Crónicas Politicamente Incorrectas" (ed. Presença). fbmatos1943@gmail.com

terça-feira, 1 de junho de 2010

Os "exchange-traded funds" (ETF) são um sinal do desenvolvimento de uma bolsa

In "Jornal de Negócios Online":

Hoje é tão fácil investir na China ou na Turquia como na EDP ou na PT. Os ETF nacionalistas permitem ganhar exposição a um só país sem sequer pensar nas melhores acções para investir.


Os "exchange-traded funds" (ETF) são um sinal do desenvolvimento de uma bolsa. Quando os ETF, que não são mais do que fundos cotados que se compram e vendem como acções, chegam a uma praça é sinal de que o mercado atingiu a maturidade. Não é por acaso que se transaccionam diariamente mais de 1000 ETF nas bolsas norte-americanas e mais de 500 na praça londrina. É usual que o primeiro fundo cotado numa bolsa replique o principal índice local. Foi o que aconteceu em Lisboa.


Crentes no desenvolvimento da bolsa portuguesa, a britânica SPA ETF, em parceria com o Caixa Banco de Investimento, lançou o SPA ETF PSI-20 em Setembro de 2008. Na altura, os responsáveis da instituição esperavam recolher 100 milhões de euros no primeiro ano. Porém, sete meses depois o SPA ETF PSI-20 tinha 950 mil euros sob gestão, menos de 1% do previsto. Até ser liquidado, em Abril de 2009, o fundo registou 32 negócios num valor de 52 mil euros.


Embora a bolsa nacional não tenha atingido a maturidade suficiente para suster um ETF, muitas outras praças oferecem fundos cotados nacionalistas, isto é, que investem exclusivamente num mercado.


A vantagem está no facto do investidor poder decidir exactamente o peso de cada economia na sua carteira. O investidor não pode seleccionar ETF de acções de Portugal, cuja economia registará um crescimento real de 1,4% em 2010, segundo o Fundo Monetário Internacional, nem de acções da Mongólia, que registará o maior avanço, de 12,8%. Mas pode expor a sua carteira aos crescimentos reais de 9,5% e 8,1% da China e da Índia, respectivamente. Pode, inclusivamente, estender o seu portefólio à África do Sul pela via dos fundos cotados, cujo produto interno bruto deverá aumentar em resultado do campeonato mundial de futebol, que se estenderá entre Junho e Julho.


O Negócios investigou nas bolsas mais acessíveis aos investidores portugueses quais os ETF nacionalistas mais populares. Estes 13 fundos cotados estão na listas dos mais transaccionados um pouco por todo o mundo.

África do Sul
Lyxor South Africa


Bolsa:

Paris
Índice subjacente: FTSE JSE Top 40
Comissão anual de gestão: 0,65%
Taxa de dividendos: 1,31%
Principais títulos: BHP Billiton, Anglo-American, SABMiller
Principais sectores: matérias-primas, banca, alimentação e bebidas

Quem investiu no Lyxor South Africa há cerca de um ano fez um remate certeiro: o fundo que replica o desempenho bolsista das 40 maiores firmas sul-africanas cotadas na bolsa de Joanesburgo rendeu 50%. O campeonato do mundo de futebol, que terá a África do Sul como anfitriã a partir do próximo dia 11 de Junho, pode ter dado um empurrão às acções.
A riqueza do território sul-africano está reflectido no principal sector da bolsa: as companhias de matérias-primas representam quase metade do portefólio deste ETF.

 

Alemanha
Lyxor ETF DAX

Bolsa:
Paris
Índice subjacente: Dax


Comissão anual de gestão: 0,15%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Siemens, E.On, Basf
Principais sectores: químico, bens e serviços industriais, serviços básicos


Ao contrário da maioria dos fundos cotados, os gestores do Lyxor ETF DAX optaram por não distribuir regularmente dividendos aos accionistas. Em alternativa, a sociedade gestora acumula e reinveste esses dividendos nos componentes do fundo. Apesar dessa opção, os membros do índice alemão Dax, que compila a performance de 30 acções cotadas na bolsa de Frankfurt, são bons pagadores: as três principais acções pagam uma taxa média de dividendos de 3,86%.

 

Brasil
iShares MSCI Brazil

Bolsas:
Amesterdão, Frankfurt, Londres
Índice subjacente: MSCI Brazil
Comissão anual de gestão: 0,74%
Taxa de dividendos: 1,76%
Principais títulos: Petrobras, Vale, Itaú Unibanco
Principais sectores: materiais, finanças, energia

Embora o mais popular Lyxor ETF Brazil seja mais barato do que o iShares MSCI Brazil, o produto da iShares é menos concentrado. Assim, as 75 acções deste fundo cotado conseguiram render mais (cerca de 5% no último ano) e ser menos volátil. De qualquer maneira, as 10 maiores participações do iShares MSCI Brazil absorvem mais de três quintos do capital do ETF de acções brasileiras.

 

China
Lyxor ETF China Enterprise

Bolsa:
Frankfurt, Londres, Paris
Índice subjacente: HSCEI
Comissão anual de gestão: 0,65%
Taxa de dividendos: 1,29%
Principais títulos: China Life Insurance, Bank of China, China Construction Bank
Principais sectores: banca, seguros, energia

A economia chinesa é uma das que mais crescerá nos próximos anos. O Fundo Monetário Internacional estima um crescimento real de 10% por ano nos próximos dois anos com uma inflação controlada em torno dos 3%.
O fundo cotado Lyxor ETF China Enterprise é um dos instrumentos preferidos dos investidores para ganhar uma exposição ao país. O ETF tenta replicar o desempenho do índice Hang Seng China Enterprise, composto por acções do segmento H: aquelas emitidas por companhias chinesas mas listadas na bolsa de Hong-Kong.

 

Espanha
Amundi ETF MSCI Spain

Bolsa:
Paris
Índice subjacente: MSCI Spain
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Banco Santander, Telefónica, BBVA
Principais sectores: financeiro, telecomunicações, serviços básicos

O fundo cotado que acompanha a bolsa madrilena é o mais próximo que é possível obter pelos investidores que gostariam de transaccionar o mercado lisboeta num só pacote. Embora tenha menos títulos do que o índice principal da bolsa espanhola, o Ibex-35, o Amundi ETF MSCI Spain conseguiu ter uma rendibilidade alguns pontos percentuais superior ao longo do último ano, cerca de 13%.
O Santander, o BBVA, o Banco Popular Español, o Banco de Sabadell, o Bankinter e o Banco de Valencia colocam o sector financeiro na primeira posição na carteira do fundo, absorvendo quase metade do portefólio.

 

EUA
SPDR S&P 500 ETF

Bolsa:
Nova Iorque
Índice subjacente: Standard & Poor's 500
Comissão anual de gestão: 0,10%
Taxa de dividendos: 1,79%
Principais títulos: Exxon Mobil, Apple, Microsoft
Principais sectores: tecnologias da informação, financeiro, saúde

O SPDR S&P500 ETF (antigamente Standard & Poor's Depositary Receipts) é o mais antigo "exchange-traded fund" estado-unidense, embora tenham havido outros instrumentos que tentaram replicar carteiras de acções antes de 1993. Graças à sua dimensão, cerca de 65 mil milhões de euros, os gestores da State Street Global Advisors podem dar-se ao luxo de apenas cobrarem 0,10 por cento por ano de comissão anual de gestão. É composto por 500 títulos.

 

França
Lyxor ETF CAC 40

Bolsa:
Paris
Índice subjacente: CAC 40
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: 3,70%
Principais títulos: Total, Sanofi-Aventis, BNP Paribas
Principais sectores: banca, energia, saúde

Os fundos cotados que seguem o índice francês CAC 40 são dos que oferecem melhores dividendos. O Lyxor ETF CAC 40 apresenta uma taxa de dividendos de 3,70%.
A companhia petrolífera Total, a principal componente do fundo ao absorver pouco mais de 12% do capital, é uma das razões para uma taxa tão elevada: a própria Total tem uma taxa de dividendos de 5,68%. A segurança dos dividendos consegue estabilizar alguma da volatilidade do ETF. No último ano, o Lyxor ETF CAC 40 ganhou quase 20 %.

 

Grécia
Lyxor ETF MSCI Greece

Bolsas:
Frankfurt, Paris
Índice subjacente: MSCI Greece
Comissão anual de gestão: 0,45%
Taxa de dividendos: 1,77%
Principais títulos: National Bank of Greece, OPAP, Coca-Cola Hellenic Bottling
Principais sectores: financeiro, bens duradouros, bens de consumo

Apesar da crise que se vive na República Helénica, muitos investidores acreditam que a queda de 25% que as acções gregas registaram no último ano foi excessiva. Alguns optam por regressar ao mercado de Atenas através da exposição imediata a uma dúzia de títulos através do Lyxor ETF MSCI Greece.
É importante, no entanto, não esquecer que este fundo cotado está muito dependente do sector financeiro. Só o National Bank of Greece, que detém o pior desempenho bolsista europeu do sector, absorve cerca de um quarto dos recursos do ETF. Actualmente, sete em cada dez analistas recomendam a compra das acções do banco.

 

Índia
Lyxor ETF MSCI India

Bolsas:
Frankfurt, Paris
Índice subjacente: MSCI India
Comissão anual de gestão: 0,85%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Reliance Industries, Infosys Technologies, ICICI
Principais sectores: financeiro, tecnologias de informação, energia

Cerca de 500 anos depois dos Portugueses chegarem a Bombaim, os investidores lusos podem alcançar a capital financeira da Índia através de um único instrumento. O Lyxor ETF MSCI India permite uma exposição a 60 títulos accionistas indianos, que representam cerca 85 por cento do valor de mercado das bolsas indianas. Tal como nas primeiras décadas do século XVI as especiarias trazidas da Índia enriqueceram a gastronomia nacional, as aplicações bolsista do século XXI enriquecem os bolsos nacionais: o Lyxor ETF MSCI India rendeu mais de 80% no último ano.

 

Itália
Amundi ETF MSCI Italy

Bolsa:
Paris
Índice subjacente: MSCI Italy
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: ENI, UniCredit, Enel
Principais sectores: financeiro, energia, serviços básicos

A teoria é simples: se os gestores dos fundos cotados conseguirem acompanhar de perto a evolução do índice de referência, os investidores ganham o equivalente ao desempenho do índice menos a comissão de gestão.
Há, no entanto, muitos casos em que o ETF rende bastante menos do que o índice, porque os gestores não conseguiram fazer um acompanhamento eficiente. Raros são os casos em que o fundo acumula mais do que o índice. O Amundi ETF MSCI Italy é um desses casos raros: em 2009 ganhou 23,11% enquanto o índice MSCI Italy, composto por 40 acções italianas registou uma subida de 22,63%.

 

Japão
ComStage ETF MSCI Japan

Bolsa:
Frankfurt
Índice subjacente: MSCI Japan
Comissão anual de gestão: 0,45%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: Toyota Motor, Mitsubishi UFJ Financial, Honda Motor
Principais sectores: consumo discricionário, indústria, financeiro

Os fundos cotados que acompanham o índice MSCI Japan - dos quais o alemão ComStage ETF MSCI Japan, gerido pelo grupo Commerzbank, é apenas um exemplo - são dos ETF nacionais mais diversificados. Actualmente, o índice conta com 325 acções de firmas japonesas diferentes, das internacionalmente reconhecidas, como a Toyota, a Honda, a Nintendo e a Canon, às pouco conhecidas além das fronteiras nipónicas, como o banco Senshu Ikeda e o produtor de aço Yamato Kogyo.

 

Reino Unido
Amundi ETF FTSE 100

Bolsa:
Paris
Índice subjacente: FTSE 100
Comissão anual de gestão: 0,25%
Taxa de dividendos: não aplicável
Principais títulos: HSBC Holdings, BP, Vodafone
Principais sectores: financeiro, energia, materiais

A bolsa da City londrina é a mais valiosa da Europa, por isso é natural que os investidores globais queiram obter alguma exposição ao mercado britânico. Para seguir as acções de Londres é usual acompanhar o índice FTSE 100, vulgarmente conhecido por "Footsie", composto por uma centena de acções de grande capitalização e liquidez. Há vários fundos cotados que replicam o FTSE 100, mas o mais barato é o Amundi ETF FTSE 100, que cobra uma comissão anual de gestão de 0,25%.

 

Turquia
Lyxor ETF Turkey

Bolsa:
Paris
Índice subjacente: Dow Jones Turkey Titans 20
Comissão anual de gestão: 0,65%
Taxa de dividendos: 0,84%
Principais títulos: Turkcell Iletisim Hizmet, Turkiye Garanti Bankasi, Turkiye Is Bankasi
Principais sectores: financeiro, telecomunicações, materiais de construção

A Turquia é um eterno candidato à União Europeia: embora tente entrar no grupo europeu desde 1987, só em 1999, na cimeira de Helsínquia, é que a nação euro-asiática foi reconhecida oficialmente como candidata. Os analistas políticos acreditam que a Turquia conseguirá entrar na União Europeia a partir de 2015, o que será positivo para a sua economia e as suas empresas. Uma das maneiras mais simples de investir na Turquia a partir de Portugal é adquirindo o Lyxor ETF Turkey, que acompanha o desempenho bolsista das 20 maiores companhias cotadas do sucessor do Império Otomano.

 
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