In "Económico":
Clientes devem suspeitar de comunicações não solicitadas e verificar regularmente as contas.
Os serviços de banca ‘online' tornaram mais fácil a relação entre os clientes e os seus bancos, assim como a realização de consultas e diversos tipos de transacções. Normalmente são também mais baratos e permitem economias de tempo importantes. Mas são também alvos frequentes de ataques de fraude.
O Dia da Internet Segura, celebrado na terça-feira, visou alertar para todas as questões de segurança na utilização da Internet em todas as suas vertentes. E também no caso dos serviços das instituições financeiras. Os bancos têm disponibilizado nos sites um conjunto significativo de informação relativa aos cuidados a ter no acesso aos canais directos, aos tipos de alertas, formas mais comuns de fraude e sobre o tipo de informação que normalmente é pedida numa comunicação fraudulenta usando o nome da instituição bancária. Há inclusive bancos que mostram exemplos de e-mails e ‘sms' fraudulentos enviados a clientes.
Uma consulta às áreas de segurança nos sites dos cinco maiores bancos nacionais - BCP, BES, BPI, CGD e Santander Totta -permite perceber que não faltam avisos, conselhos e alertas para o que se deve ou não fazer em caso de suspeita de fraude, com os respectivos contactos.
Ter os programas de antivírus e ‘antispyware' actualizados e activos, assim como uma ‘firewall', é a base da segurança na utilização geral da Internet. Depois há os cuidados específicos a ter no relacionamento on-line com a instituição financeira. Por exemplo, os bancos avisam que nunca enviam emails a solicitar dados pessoais e confidenciais dos clientes nem emails que têm ‘links', pelo que os mesmos devem ser apagados de imediato; alertam também para que os clientes reparem sempre no endereço do remetente do email de ‘phishing', que é falsificado. Também não solicitam informação confidencial por ‘sms' ou por telefone.
No caso dos cartões matriz, os clientes devem ser considerar fraudulento qualquer pedido em que o número de dígitos solicitado seja diferente do estipulado pelo banco.Por exemplo, há bancos que, com o objectivo de reforçar a segurança das operações efectuadas on-line, implementaram um serviço de confirmação de operações por ‘sms'. Neste caso, o cliente deve confirmar que todos os dados da operação recebidos na mensagem estão correctos.
Na utilização dos serviços on-line há também recomendações práticas de utilização. Por exemplo, não utilizar computador públicos para acesso, terminar sempre a sessão (e não fechar apenas o ‘browser'), memorizar os dados pessoais, nomeadamente a ‘password', e não tê-la escrita num documento no computador, limpar os ficheiro temporários ('cache'), e utilizar palavras passe ou códigos ‘pin' diferentes para sites seguros e não seguros e que não sejam de fácil dedução (como datas de nascimento, por exemplo).
Para manterem controlo sobre a situação financeira e poderem detectar qualquer movimento estranho, os clientes bancários devem verificar regularmente as contas e os respectivos extractos, comunicando ao banco qualquer irregularidade detectada.
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