quarta-feira, 16 de março de 2011

China suspende licenças para novas centrais nucleares

In "Económico":

Depois da Alemanha e da Suíça, foi a vez da China suspender a aprovação para a construção de novas centrais nucleares.

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A indústria nuclear continua debaixo de fogo, com o país com planos para construir o maior número de centrais a suspender as licenças para novas centrais.

Depois da Alemanha e da Suíça, foi a vez da China suspender a aprovação para a construção de novas centrais nucleares. "Até o plano de segurança nuclear ser aprovado, iremos suspender as licenças das novas centrais incluindo aquelas que estão em fase de pré-desenvolvimento", referiu o governo de Pequim citado pelo Financial Times.

A China era o país que mais iria contribuir para a expansão da energia nuclear. Planeava construir 40% dos novos reactores nucleares mundiais por ter neste tipo de produção um dos pilares da sua estratégia energética. Pequim anunciou ainda inspecções às centrais nucleares existentes.

A estratégia nuclear de Pequim foi um dos motivos que levou o urânio a apreciar na segunda metade do ano passado. No entanto, desde o desastre na central nuclear de Fukushima a matéria-prima tem vindo a sofrer perdas acentuadas na sua cotação. Só na última sessão perdeu mais de 14%. Segundo o Financial Times, entre as empresas mais prejudicadas pela decisão da China estarão mineiras como a Rio Tinto e a BHP Billiton.


Os mercados estão a encarar a catástrofe nuclear no Japão como o fim do renascimento desta forma de energia. Empresas que produzem reactores nucleares como a General Electric ou a Areva e eléctricas expostas à produção nuclear, como a EDF e a E.On, têm sofrido em bolsa com a crise nuclear no Japão. Por outro lado, as empresas de energias limpas estão a ser beneficiadas pelos investidores.

Ver:

The High Price of Merkel's Nuclear About-Face:

Chancellor Angela Merkel's decision to temporarily shut down seven nuclear reactors could cost the industry more than a half-billion euros and result in Germany not meeting its CO2 emission reduction goals. The rest of the world is taking a wait-and-see approach.

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