quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

CEO em Portugal ganham cerca de 34,4 mil euros por mês

In "Jornal de Negócios Online"

Os presidentes executivos das empresas portuguesas ganham cerca de 482 mil euros anuais, ou seja, 34,4 mil euros por mês.

Estes são dados da consultora Mercer, relativos a Junho de 2007 e que traduzem a mediana (valor central da distribuição dos dados) dos ordenados dos CEO. Este valor é composto pelo salário base, restantes componentes fixas, remuneração variável e benefícios.

Na lista das funções melhor remuneradas, seguem-se as funções de administrador delegado, às quais é atribuído um salário total anual mediano de 250,4 mil euros.

Mais abaixo na tabela, um director-geral recebe um pacote salarial total cerca de 185,8 mil euros anuais.

No que respeita às linhas directivas, a direcção de produção é aquela que recebe um salário menor: nestas funções, a remuneração anual mediana é de 98,4 mil euros. Ou seja, pouco mais de 7 mil euros por mês (valores a 14 meses).

RANKING ORDENADO DE ACORDO COM:

Annual Guaranteed Cash (Salário Base + Componentes Fixas)

Título da Função

1º Quartil

Mediana

3º Quartil

Presidente

246.328

304.429

360.520

Administrador Delegado

147.129

167.842

217.251

Director Geral

107.135

127.435

139.780

Director Financeiro e Administrativo

94.500

107.689

132.411

Director de Recursos Humanos I

92.749

99.758

112.664

Director Comercial I

85.056

94.528

106.852

Director de Sistemas de Informação I

84.752

93.539

110.050

Director Comercial e Marketing

76.198

93.457

107.188

Director de Auditoria

86.980

93.225

114.217

Director Unidade de Negócio

79.023

90.436

105.422

Director Fabril/Industrial

80.419

90.000

99.060

Director de Relações Públicas

70.350

83.661

95.074

Director Financeiro

68.880

80.364

83.498

Director de Logística

68.528

79.023

86.223

Director de Marketing

68.093

76.787

91.223

Director de Serviços Jurídicos

62.650

74.661

84.948

Director de Recursos Humanos II

62.195

72.566

78.142

Director de Engenharia e Manutenção

59.433

70.413

78.040

Director Comercial II

65.188

70.402

73.094

Director de Qualidade

60.936

70.396

77.503

Fonte: Mercer

 

 

 

 

 

RANKING ORDENADO DE ACORDO COM:

Total Compensation (Salário base + Componentes Fixas + Incentivos + Benefícios)

Título da Função

1º Quartil

Mediana

3º Quartil

Presidente

354.429

482.043

640.122

Administrador Delegado

209.173

250.383

335.669

Director Geral

150.814

185.763

226.256

Director Financeiro e Administrativo

139.418

161.068

201.088

Director de Recursos Humanos I

137.582

159.005

178.350

Director de Auditoria

126.546

147.082

173.798

Director Comercial I

124.595

145.651

174.510

Director Unidade de Negócio

112.271

136.349

172.540

Director de Sistemas de Informação I

124.549

135.934

165.608

Director Fabril/Industrial

111.792

132.129

159.210

Director de Relações Públicas

105.169

131.222

145.735

Director Comercial e Marketing

106.395

126.835

160.653

Director de Logística

104.164

115.918

139.872

Director Financeiro

101.743

115.613

128.262

Director de Marketing

97.372

112.671

135.765

Director de Serviços Jurídicos

84.022

109.464

125.784

Director de Recursos Humanos II

88.300

103.889

126.068

Director Comercial II

86.415

102.461

112.378

Director de Qualidade

85.919

100.300

116.066

Director de Produção

83.881

98.378

117.176

Fonte: Mercer

 

 

 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

European shares fall as U.S. manufacturing contracts

In "Markets News  Reuters"

LONDON, Jan 2 (Reuters) - European shares fell on Wednesday after a report showed U.S. factory activity contracted in December to its weakest since April 2003, adding to worries over the state of the global economy.

At 1512 GMT, the FTSEurofirst 300 index was down 0.7 percent at 1,495.46 having traded little changed on the day right before the report was released at around 1,507.15 points.

The Institute for Supply Management said its index of national factory activity fell to 47.7 in December from 50.8 in November, below economists' median forecast for a reading of 50.4. A reading below 50 indicates contraction in the sector.

Around Europe, Germany's DAX .GDAXI was down 1 percent, France's CAC 40 .FCHI fell 0.7 percent and Britain's FTSE 100 index .FTSE was down 0.1 percent.

European stock markets started the new year on a cautious note with investors still worried about the possibility of more fallout from a U.S. housing slump and high oil prices.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O tratado de Lisboa ...

In "Jornal de Negócios Online"

O novo Tratado de Lisboa, que é assinado hoje com pompa e circunstância merecidas no Mosteiro dos Jerónimos, em pleno coração da cidade portuguesa que lhe dá nome, retoma integralmente, no que diz respeito ao sistema jurisdicional europeu, aliás à semelhança de muitos outros domínios, os avanços consagrados na malograda Constituição Europeia.

Isto significa, em termos práticos, que esta poderosa instituição discreta e silenciosa, mas apesar disso que tem protagonizado os maiores avanços da construção europeia, vê agora os seus poderes ainda mais reforçados.

Começa, desde logo, pela Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, aprovada em 7 de Dezembro de 2000, que passa agora a ser vinculativa para todos os Estados-membros, com excepção do Reino Unido e da Polónia que negociaram uma cláusula de excepção.

Por parte daquele país, o protocolo nº 7 visa a não aplicação no seu território dos direitos previstos na Carta, especialmente os direitos sociais e de solidariedade, como os de informação dos trabalhadores, negociação colectiva e direito de greve, serviços de emprego, despedimentos individuais, condições de trabalho, trabalho infantil, vida familiar, segurança e assistência social, saúde, acesso aos serviços de interesse económico geral e protecção do ambiente e dos consumidores.

Por seu turno, a Polónia afirmou, de modo unilateral, em duas declarações com os nºs 51 e 53, não subscrever a Carta na sua parte geral e que esta, em caso algum, poderia prejudicar o direito dos Estados membros de legislar no âmbito da moralidade pública, do direito da família, bem como da protecção da dignidade humana, com respeito pela sua integridade física e moral

Porém, as consequências para os outros Estados-membros são que o Tribunal da União passa a partir do momento da entrada em vigor do Tratado de Lisboa, automaticamente, a ter competência jurisdicional em novos domínios, aliás muito numerosos, e que são, designadamente, os visados pela salvaguarda dos direitos fundamentais enunciados na Carta e que passam a ter o mesmo valor jurídico do Tratado.

Sob o ponto de vista formal a Carta não figura no texto deste. A explicação é curiosa, porque se circunscreve a um argumento de óptica, dado que visa reduzir, em cerca de cinquenta páginas, o volume do Tratado, mas também porque a sua consagração num simples anexo equivaleria a uma desvalorização, o que fez com que, para sublinhar a importância do seu texto, o Parlamento Europeu a reproclamasse em sessão solene.

Mas o Tribunal da União adquire, ainda, um controlo jurisdicional sobre as matérias de Justiça e Assuntos Internos, com excepção do controlo da validade ou da proporcionalidade das operações repressivas ou de outros serviços repressivos ou de manutenção da ordem no interior dos Estados membros. Também, a partir de 2014 em matéria de cooperação penal o Tribunal adquire competência para controlar os incumprimentos dos países nesta matéria.

Afinal, mas não finalmente, embora não venha consagrado explicitamente no dispositivo do Tratado de Lisboa, o princípio do primado do direito comunitário, que implica a sua prevalência sobre quaisquer normas nacionais em contrário, mesmo que de valor constitucional, é reafirmado, conforme previsto no texto da Constituição Europeia, numa declaração com referência à jurisprudência comunitária que o consagrou pela primeira vez na ordem jurídica comunitária.

Estas alterações do Tratado de Lisboa em relação ao reforço dos poderes do Tribunal de Justiça são apenas a ponta do iceberg, porque 130 artigos, complementados com 13 protocolos e 59 declarações prevêem, igualmente, alterações muito importantes e que, em qualquer caso, concorde-se ou nem por isso, vão alterar profundamente, num futuro próximo, o funcionamento institucional da União e, logo, também o seu destino.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A OCDE revela no relatório sobre as previsões económicas que Portugal deverá crescer 1,8% este ano e 2,0% no próximo

In "RTP Notícias"

Pela primeira vez em sete anos, o crescimento da economia portuguesa vai estar acima da Zona Euro. A OCDE revela no relatório sobre as previsões económicas que Portugal deverá crescer 1,8% este ano e 2,0% no próximo.
Para a Zona Euro, as previsões são de 2,6% para 2007 mas de 1,9% em 2008, abaixo do que é esperado para Portugal. A OCDE reviu em baixa as previsões, isto porque em Março antecipava um crescimento de 2,7 e 2,3 por cento para os países da moeda única.
Quanto a Portugal, as previsões da OCDE, para 2007, estão em linha com as expectativas do executivo de Sócrates. São, no entanto, mais pessimistas no que respeita a 2008, uma vez que o Governo português espera que a economia portuguesa cresça no próximo ano 2,2 por cento.
O crescimento português, indica a OCDE, está assente na melhoria da procura interna (consumo e investimento).
Taxa de desemprego acima da prevista pelo Governo
Os números para taxa de desemprego em Portugal foram revistos em alta pela OCDE e indicam agora que em 2007 esse valor será de 7,9%, acima da previsão do Governo (7,8%). Ou seja, a organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos subiu em 0,3 pontos percentuais a previsão anteriormente realizada para a taxa de desemprego em 2007.
Para 2008, a OCDE prevê uma quebra na taxa de desemprego em Portugal para os 7,6% e para os 7,3 por cento em 2009.
Portugal continua, mesmo assim, acima da média europeia, onde é esperada uma taxa de desemprego para 2007 de 6,8 por cento. Em 2008 deverá baixar para os 6,4%.

sábado, 24 de novembro de 2007

Podíamos pagar menos 38% de IRS se não houvesse fuga ao Fisco

In "Fórum BolsaTotal"

Repisando o tema...
É que estou farto de pagar para que os que não pagam tenham o usufruto daquilo que eu pago...
E, desta vez, estou totalmente de acordo com o ministro e com o secretário do Estado dos Assuntos Fiscais...

Quote:

Fisco detectou dívida fiscal de 3.300 milhões em 2006
Podíamos pagar menos 38% de IRS se não houvesse fuga ao Fisco
2007/11/23 16:52Paula Gonçalves Martins
Seria possível pagar também menos 25% de IVA
Se não houvesse fuga ao Fisco nem fraude fiscal, os contribuintes portugueses podiam pagar menos 38% de IRS.
Os cálculos são do ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, e foram anunciados no discurso de encerramento da discussão do Orçamento do Estado para 2008, no Parlamento.
A inspecção interna e externa do fisco detectou em 2006 actos de evasão e fraude que deram origem à instauração de dívida fiscal de cerca de 3.300 milhões de euros. «Quer isto dizer que, se não houvesse incumprimento por parte daqueles que se evadem e procuram defraudar o fisco, os contribuintes cumpridores poderiam pagar quase menos 38 por cento de IRS ou menos 25% de IVA», afirmou.
Por isso mesmo, o ministro anunciou que 2008 vai ser «o ano da tolerância zero» no que se refere ao combate à fraude e evasão fiscais. «Se pretendemos, de facto, dar alívio aos contribuintes cumpridores não podemos, de forma alguma, dar qualquer alívio àqueles que se evadem ou recorrem à fraude», disse o ministro.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/...63&div_id=1730

domingo, 18 de novembro de 2007

"Os EUA têm 50% de hipóteses de entrar em recessão"

In "Expresso"

Jaddish Bhagwatti, professor na Universidade de Columbia,  economista de origem indiana, de visita a Lisboa para receber um doutoramento honoris causa pela Universidade Nova, considera que o dólar só vai parar de cair quando a Administração americana começar a cortar a sério no défice. Até lá não há nada que a Europa possa fazer para travar o euro.

Como podem os pequenos países como Portugal lidar com a globalização?
Podem sempre competir. Paul Krugman disse uma vez que concorrência nacional não é como a competição pessoal. Se os salários são altos ou baixos é possível ajustar as taxas de câmbio. Por isso, a nível nacional é sempre possível competir.

Mas nós em Portugal já não temos moeda própria. Esse tem sido um dos problemas.
É uma boa questão. Na zona euro há apenas uma moeda e por isso é que há alguns países, como a França, que se queixam constantemente. Isso é uma consequência da falta de harmonização. Muitos economistas vêem vantagens na moeda única, como o meu colega Robert Mundell, mas a desvantagem é que se perde a capacidade de usar as taxas de câmbio. Por isso, dentro da Europa há um problema.

Mas essa questão é particularmente preocupante quando, por exemplo, a China tem uma moeda demasiado baixa.
A China tem uma taxa de câmbio fixa e acha que isso é bom para si e para o Mundo. Eu não acredito. Se os chineses continuarem a acumular excedentes vai ser um problema porque não vai ser possível concorrer com eles de forma eficaz através da taxa de câmbio. Mas eu acredito que vão começar a valorizar a sua moeda.

Acha mesmo que vão fazê-lo? Quando?
No limite podem gastar as reservas que têm uma taxa de retorno bastante baixa com obrigações do Tesouro dos EUA. Ao mesmo tempo, têm uma enorme necessidade de infra-estruturas.

Devem investir no seu próprio país em vez de em activos estrangeiros?
Sim. Em educação e infra-estruturas que é um problema gigante em países como a China ou a Índia. Isto pode ter um grande efeito no valor de mercado destas economias. As infra-estruturas são muito importantes e isso só é possível porque há crescimento. Em 1991, na Índia, quando começaram as reformas, ninguém se preocupava com infra-estruturas porque não havia mercadorias para transportar. Agora toda a gente fala disso. É o mesmo que digo para África. Primeiro, devem crescer e só depois preocupar-se com estas questões. Antes de usar ajudas ao continente africano para infra-estruturas é melhor tentar sincronizá-las com o crescimento e garantir que a procura está lá. Não se deve aumentar a ajuda para níveis muito elevados, como Jeffrey Sachs defende. Quando se triplica ou quadriplica a ajuda num ano e depois volta a cair é contraproducente. E, além disso, o sector da construção é um dos mais corruptos em todo o Mundo. Mas, a Índia e a China têm experiência e competência para investir dinheiro em infra-estruturas e vão chegar à conclusão de que ter taxas de câmbio baixas não será muito bom no final. Será uma coisa que se irá corrigir por si só mas que, entretanto, está a levar ao proteccionismo nos EUA neste momento.

E qual é o papel do euro em todo este cenário?
É um problema. Sarkozy tem razão ao dizer que este nível do euro não é viável.

Ao menos o barril de petróleo fica mais barato para os europeus.
Pois, o preço do petróleo não tem tanto a ver com a oferta e procura e mais com o mercado cambial. Houve a crise do "subprime" nos EUA, Ben Bernanke teve que baixar as taxas de juro e as pessoas fugiram do dólar e foram para as mercadorias. Por isso, os preços das mercadorias aumentaram em dólares. Ou seja, tudo valorizou em relação ao dólar. E o problema do euro é esse. Alan Greenspan foi demasiado complacente e agora já é tarde.

Manteve as taxas de juro baixas demasiado tempo?
Sim, mas o problema está aqui agora e não há nada a fazer, excepto tentar gerir a situação o melhor possível. É muito difícil Bernanke fazer alguma coisa além de baixar as taxas de juro para tentar ajudar a economia americana. O segundo factor importante por detrás da queda do dólar é o enorme défice orçamental dos EUA. Mesmo que se diga que, em termos históricos, não é muito elevado. Isso não interessa. Talvez no final do século XIX fosse maior mas isso nada tem a ver com o que se passa agora. E principal problema é a guerra no Iraque.

Foi um erro em sua opinião?
Houve dois erros com a guerra no Iraque. O primeiro foi achar que o conflito durava um mês e financiá-lo por fora do orçamento. Ao mesmo tempo, a administração Bush pensava que esta despesa poderia ser positiva para a economia e funcionar como um estímulo temporário. O segundo erro foi pensarem que, depois de lá estarem, tomariam conta do país. Como se os EUA fosse uma potência colonizadora ao estilo do XVIII. Pensavam que tomavam conta da indústria petrolífera e aumentavam a produção.

Não foi nada disso que aconteceu?
Não, o que aconteceu foi precisamente o oposto. Houve sabotagens contínuas à produção de petróleo e os preços continuaram a subir. E no caso do financiamento o principal erro foi não aumentar os impostos. Todas as guerras têm que ter impostos adicionais. Foi a única vez que não aconteceu.

A administração Bush até tinha cortado impostos no início do primeiro mandato.
Sim. Isto levou a um dólar mais fraco. Pensavam que dólar e os EUA eram tão fortes que isto nunca seria uma Argentina ou algo semelhante. Esqueceram-se da lição dos tempos de Nixon, quando a dívida externa americana era enorme e o dólar era convertível em ouro. Nessa altura, também se pensava que o dólar era tão forte que as pessoas iriam querer mantê-los. Mas um dia, a confiança desapareceu. Acho que é isso que está a acontecer agora. É um problema que só se consegue resolver através da política orçamental. Nos próximos 18 meses, não vejo como se pode inverter. Têm que haver alterações de fundo na política monetária e orçamental. E não se vêem. Não se pode simplesmente mandar embora. É preciso tomar medidas para que o mercado reaja.

A Europa está impotente perante isso?
É uma situação difícil para a Europa.

É um risco para o crescimento europeu?
Sim, as indústrias exportadoras têm razões para estar preocupados com a actual situação. É aquilo que chama muitas vezes a doença holandesa que acontece em países que descobrem petróleo ou como aconteceu com a Holanda no século XVII com o ouro e de repente a moeda valoriza e não conseguem exportar. Há por isso razões para ficar preocupado mas é algo que não se consegue resolver só falando. O mais importante é atacar o problema do défice orçamental norte-americano. Neste aspecto acredito nos Democratas - eu sou um democrata - porque não estou a ver o actual presidente a fazê-lo. O pai dele perdeu as eleições por ter aumentado os impostos depois de ter dito que não o fazia com a frase "read my lips".

Quem acha que será o próximo presidente?
Não sei. Penso que é ainda muito cedo. Falta um ano e tudo pode acontecer em política. Veja-se o que aconteceu em Espanha com os atentados de Madrid. Neste momento, os democratas parecem bem posicionados para ganhar. Mas tudo é possível. Até porque ninguém sabe o que vai acontecer no Iraque.

Os EUA correm o risco de uma recessão?
É mais uma preocupação. A descida dos juros foi uma tentativa de evitar isso. É um dilema. Tentar que a economia não caia e ao mesmo tempo continuar a atrair capitais.

A crise do "subprime" já acabou?
Não, de maneira nenhuma. Já alterou muitas realidades na economia. Há quem tenha de vender casas por um quinto do seu valor, mas há os restantes que compram essas casas beneficiando bastante a sua situação patrimonial. Temos de fazer contas a essas duas realidades. À dos que perdem e à dos que ganham. É verdade que os receios de uma recessão podem agravar o clima económico, de forma talvez exagerada. Os investidores retraem-se e os consumidores também. Mas hoje nos EUA há mais pessoas a comprar casas porque os preços caíram. Tudo é dinâmico. Por isso, acredito que as hipóteses sobre uma recessão nos EUA são 50/50. Entretanto não nos podemos esquecer que as exportações europeias para os EUA se tornaram mais difíceis com o euro cada vez mais caro. Para o mundo não é bom viver nesta volatilidade. Sob o ponto de vista dos indicadores fundamentais, a economia dos EUA continuará a ser a grande economia e o dólar a grande moeda. Trichet vai pensar melhor sobre o que deve fazer. E não sei que mais poderá fazer, além de baixar as taxas de juro.

Quer dizer que o BCE não pode aumentar taxas?
Se fizer isso, afectará a economia real, mas vai atrair capital. O euro ficará mais forte e não sei para quê. A direcção certa será descer taxas. Exige coordenação. É uma questão clássica, que em tempos ficou famosa pelo conselho dado pelo consultor de um dos ex-presidentes americanos: os europeus tratam das taxas de juro deles e nós, americanos, tratamos das nossas.

A globalização tende a criar salários globais?
Na realidade, a integração internacional dos mercados implica a globalização dos salários e da oferta de mão-de-obra. Isso faz com que os trabalhadores mais especializados, com um maior e melhor nível de formação técnica e tecnológica, possam auferir salários mais elevados a nível global, quase em todos os continentes. Para o segmento de topo das categorias profissionais, as grandes empresas não vão pagar menos pelos melhores quadros. Essa é uma das consequências da profissionalização global ou, melhor, da integração internacional das classes profissionais. Por exemplo, é sabido que durante os últimos tempos, na Índia alguns profissionais aumentaram bastante o seu nível salarial.

Os sindicatos têm mais poder? Principalmente em países de grande crescimento no mundo globalizado, como a Índia, que desempenha um importante papel tecnológico.
Sim, são muito poderosos. O que ajuda a perceber a situação complicada a que ficam remetidos os trabalhadores com menos habilitações e fracas especializações. A evolução natural das remunerações adequadas a grandes classes profissionais tende a uniformizar-se, ou pelo menos, a aproximar-se os valores que são pagos em Lisboa, Bruxelas ou Berlim, criando padrões internacionais. Esse é um dos papéis dos sindicatos. Quadros de topo, professores de áreas valorizadas, médicos ou engenheiros, dificilmente vão ver os seus salários em queda.

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Acredita que no próximo Inverno o euro vai ultrapassar a barreira do dólar e meio e que o preço do petróleo ultrapasse os 110 dólares por barril?
Nos próximos dois anos as pessoas vão fugir do dólar fraco para o euro forte. E o preço do petróleo dispara.

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Agências de rating sob vigilância

In "PÚBLICO.PT"

A crise do “subprime” abanou a credibilidade das agências de notação de risco, e pôs a nu as fragilidades e eventuais conflitos de interesse. Agora, está em estudo a criação de regulação específica.

Ainda há bem poucos meses, quando o conceito de “subprime” não fazia parte do vocabulário dos comuns mortais, nomes como a Standard & Poor´s (S&P), Moody´s ou Fitch mereciam a vénia dos mercados e dos investidores, e tudo o que por elas fosse dito era considerado lei, no sentido de ser rigoroso e independente.
Havia uma confiança quase cega nestas instituições internacionais de notação de risco, cuja supervisão e regulação é quase inexistente, limitando-se a pouco mais do que o registo da actividade e a prestação de informação. Mas a suspeita de que as agências de “rating” poderão ter fechado os olhos ao risco e dado o seu aval e uma notação positiva a produtos de crédito de alto risco que não davam garantias de cumprimento manchou a reputação destas instituições.
O temido regulador norte-americano, a SEC (Securities and Exchange Commission), está a investigar eventuais pressões das empresas emitentes sobre as agências de “rating”, dado que muitas vezes o serviço é pago precisamente por quem o solicita, sejam Estados, bancos ou empresas. Tanto mais que as empresas de “rating” fazem frequentemente o duplo papel de consultoras e avaliadoras de risco de uma mesma empresa, situação que é fortemente potenciadora de conflitos de interesse.
O alarme soou com o adensar da crise do crédito de alto risco que abala os mercados financeiros desde o Verão.
A Comissão Europeia e o Senado norte-americano estão preocupados com a situação e querem apertar a vigilância sobre o sector e aumentar os mecanismos de transparência, encontrando-se actualmente a discutir de que forma, e por quem deverão ser reguladas estas agências. Instituições que classificam riscos de países, de Governos, de bancos e empresas, em questões tão sensíveis como o nível de cumprimento de pagamento de dividas, a qualidade do crédito, a solidez financeira e, entre outras, o endividamento. E cujo “selo de garantia” abre e fecha portas a créditos, a emissões obrigacionistas ou de títulos de tesouro, e a operações de titularização (financiamento garantido que vende receitas futuras). Vítor Constâncio, Governador do Banco de Portugal, já tinha sublinhado no mês passado que estava a ser analisada a nível internacional a possibilidade de as agências virem a ser reguladas.
Comissão aperta o cerco
Para já, a Comissão Europeia solicitou ao Comité Europeu de Reguladores (CESR) - órgão onde Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ocupa o cargo de vice-presidente - que aprofunde a análise do papel das empresas de “rating” na vida dos complexos instrumentos financeiros estruturados. Em causa poderá estar uma revisão do enquadramento da supervisão das instituições e destes produtos financeiros complexos. Neste momento estão sob escrutínio questões como a fiabilidade das notações, a avaliação dos conflitos de interesse, a transparência metodológica e a estruturação das fontes de rendimento.
No caso português, esta actividade está circunscrita a quatro sociedades, registadas na CMVM: a Companhia Portuguesa de Rating - única empresa portuguesa do sector, criada em 1988 e controlada pela SaeR de Ernâni Lopes -, além da S&P, a Moody´s e a Fitch.
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CMVM informa investidores sobre novas regras de investimento

In "Agência Financeira"

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) publicou no seu site (www.cmvm.pt) três brochuras destinadas a esclarecer os investidores sobre as novas regras relativas ao investimento em mercado de capitais (DMIF) que entraram em vigor no dia 1 de Novembro.

«As novas regras resultaram da transposição da directiva comunitária sobre mercados de instrumentos financeiros (DMIF) pelo Decreto-Lei n,º 357-A/2007 e têm como principais objectivos reforçar a protecção dos investidores e melhorar a qualidade dos serviços que lhes são prestados pelos intermediários financeiros», refere em comunicado.

A informação que deve ser prestada pelos intermediários financeiros sobre instrumentos financeiros, quem pode dar ordens para investimento e como e onde são executadas, de que forma os conhecimentos e a experiência dos investidores determinam o modo como são tratados pelos intermediários financeiros são os temas das brochuras.

"Criação de valor para o accionista"

In "O Figueirense"

Sempre que ouvir falar em "Criação de valor para o accionista" tenha cuidado com esse título pode ter que sair a qualquer momento.

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O papel e objectivo fundamentais de qualquer gestor é criar valor para / na empresa que responsabiliza, o que não é obvia e exactamente a mesma coisa que criar valor para o accionista.
Um simples exemplo explica completamente a diferença: pressionado pelo accionista de referência, o gestor cria fontes virtuais de rendimento através de metodologias de “contabilidade criativa”, aumentando ou compensando resultados de exploração corrente com resultados extraordinários. O objectivo é manter ou fazer crescer o nível dos dividendos distribuídos. Como essa prática não está suportada nas libertações correntes e operacionais, o gestor só tem uma alternativa: endividar a empresa para cumprir com os compromissos da tal “criação de valor para o accionista”.
È que, de facto, gerir centrado na criação de valor para / na empresa dará sempre como consequência óbvia e imediata o tal acrescento de valor para o accionista – a inversa é que não é, de todo, verdadeira.
Dir-se-á que é um mero preciosismo de semântica – accionistas satisfeitos também atraem novos capitais de ansiosos pela comparticipação nos benefícios e, assim, contribuem para a solvabilidade e autonomia da empresa. Desculpem a barbaridade da resposta, mas essa era a técnica da D. Branca, até ao momento em que faltou o lorpa da vigésima quinta hora.
De facto, causa-me imensa confusão como é possível haver neste país tantos reguladores, tantos supervisores, tantos controleiros económicos e nenhum deles se assumir com a exigência pedagógica que deveria constituir uma das suas tarefas nucleares.
“- Onde está a câmara? Onde está a câmara? A mim, ninguém me tira estes cinco minutos de fama e o resto que se lixe ”.

“O petróleo é a origem de todas as agressões”

In "ECONOMIA - PUBLICO"

Presidente venezuelano ameaça com subida do preço do petróleo

Hugo Chávez adverte EUA sobre ataques ao Irão e Venezuela

Chávez diz que "o petróleo é a origem de todas as agressões"

O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, advertiu hoje os Estados Unidos sobre os riscos de ataques ao Irão e à própria Venezuela, nomeadamente a subida do preço do barril de petróleo até aos 200 dólares.
“Se os Estados Unidos forem loucos o suficiente para atacarem o Irão ou agredir de novo a Venezuela, o preço do petróleo poderá chegar aos 150 dólares ou mesmo aos 200 dólares”, afirmou Chávez, durante o seu discurso na abertura da terceira cimeira da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que decorre até amanhã em Riad, na Arábia Saudita.
“O petróleo é a origem de todas as agressões”, continuou o chefe de Estado venezuelano, acrescentando que essa é a “razão subjacente” da guerra no Iraque e as ameaças contra o Irão.
Chávez sublinhou que a “OPEP é hoje forte, mais forte do que alguma vez considerou”, defendendo que a organização “deve estabelecer como um agente geopolítico activo”. A OPEP deve “exigir aos países mais poderosos do mundo que parem de atacá-la”, reforçou o Presidente venezuelano, na sua intervenção.
Pronunciando-se depois de Chávez, o rei Abdallah da Arábia Saudita considerou que “o petróleo não deve transformar-se em ferramenta de conflito”. Segundo o monarca, a OPEP tem “dois objectivos principais: a protecção dos países membros e a economia mundial” e opor-se às “perturbações inopinadas dos preços do petróleo”.
O rei Abdallah anunciou ainda a criação de um fundo de 300 milhões de dólares para a protecção do ambiente financiado pela Arábia Saudita. “Anuncio que o reino vão doar 300 milhões de dólares para constituir um programa que vai financiar estudos sobre o ambiente, energia e alterações climáticas”, concluiu o monarca.

sábado, 17 de novembro de 2007

Copiar investimentos de Buffett duplica ganhos na bolsa

In "Jornal de Negócios Online"

Se Warren Buffet é o mais bem sucedido investidor de bolsa do mundo, por que não copiá-lo? Nos últimos 30 anos a carteira de Buffett rendeu sempre o dobro do índice S&P 500. Apostar nas mesmas empresas que Buffett investiu garantiria um retorno de 24,6% ao ano, desde 1977.

Nos últimos 30 anos a carteira de Buffett rendeu sempre o dobro que o S&P 500, o índice de referência nos EUA.

Investir nas mesmas empresas que Buffett investiu garantiria um retorno de 24,6% ao ano, desde 1977, segundo um estudo de dois professores universitários citado pela agência Bloomberg.

O S&P 500 subiu 1.391% nos últimos 30 anos.

No entanto, Warren Buffet, através da sua empresa de investimento Berkshire, conseguiu duplicar este ganho.

Por esta razão, dois investidores pagaram 650.100 dólares (443,6 mil euros) para jantar com ele.

Um deles afirmou: "Um macaco poderia ter batido facilmente o S&P 500 se seguisse as compras e vendas de Warren Buffet".

As mais recentes participações adquiridas pela Berkshire foram na CarMax, uma empresa de carros usados, e na Burlington Northern, uma das maiores empresas de caminhos-de-ferro.

Depois de Buffett ter anunciado a compra, as acções destes grupos dispararam, beneficiando da entrada dos seus seguidores.

Bank chief warns of stock risks

In "Reuters"

LONDON (Reuters) - Stock markets around the world could be in line for falls and this could cause major ructions for the global economy, Bank of England Governor Mervyn King said on Wednesday.

"It's very striking that despite developments we've seen in the last three months, equity prices are on average higher now than they were in August. This is true around the world and in emerging markets, they're 20 percent higher. There must be some downside risks there," King told reporters at a news conference.

The MSCI world equity index hit a record high at the start of the month and some Asian stock markets are up almost 50 percent since the start of the year.

A fall in equity markets, he said, could have a bigger impact on the world economy than the recent credit squeeze.

"The repricing of risk we have talked about for some considerable time hasn't really fed through to markets such as equity markets and if there were to be an adjustment of risk premia in equity markets, with a fall in asset prices, then that could have a bigger impact on the world economy," King said.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

“Subprime” provoca perdas de 3 mil milhões no Bank of America

In "Jornal de Negócios Online"

O Bank of America anunciou hoje que irá realizar uma amortização de activos no valor de 3 mil milhões de dólares, só no quarto trimestre deste ano, devido ás perdas provocadas pela crise no mercado de crédito de alto risco, o "subprime".

Esta amortização está relacionada com a desvalorização dos activos relacionados com a queda dos activos ligados ao crédito hipotecário de alto risco.

"Com as condições do mercado a alterarem-se e possivelmente a piorarem, podem ocorrer novas diminuições no valor dos activos", alertou o CFO do segundo maior banco de investimento de Wall Street.

Também hoje, a Goldman Sachs anunciou que não está à espera de realizar mais amortizações de activos significativas. Já a Merrill Lynch desmentiu uma notícia da CNBC, que dava conta de que o banco iria cortar 25% da sua força de trabalho na área de taxa fixa.

1 euro = 1,4591 dólares

“Ter um campeão português na banca é importante para protecção de Espanha”

In "Jornal de Negócios Online"

Entrevista a gestor de acções da Schroders
O responsável da Schroders, uma das maiores gestoras de activos da Europa, acredita que 2008 vai ser um ano negativo para as bolsas. Portugal não é excepção. No entanto, existem oportunidades, uma delas na banca. Lynch apoia a fusão entre BPI e BCP.

Em entrevista ao Jornal de Negócios, Andy Lynch mostra-se positivo com a possível fusão dos dois bancos: "o que sei até agora, dá-me confiança de que poderá haver algum valor acrescentado com esta fusão. A fusão é ainda essencial do ponto de vista nacional. Ter um grande campeão português na banca é importante para protecção de Espanha. Há vantagens para os accionistas, tendo em conta as sinergias criadas, e tenho esperança que a fusão venha a ter também benefícios para os consumidores, porque poderá resultar numa melhoria de produtos e serviços".

“Na REN é preferível ser cliente do que accionista”

In "Jornal de Negócios Online"

Andy Lynch acompanhou o IPO da REN, mas tem "algumas dúvidas sobre o potencial da empresa por causa da regulação".

Em entrevista ao Jornal de Negócios, o gestor de acções europeias da Schroders diz que "a regulação portuguesa é muito severa, porque o bom desempenho operacional da empresa não é partilhado. O que me obriga logo a comparar a estrutura de regulação da REN com a Rede Eléctrica de España".

"Prefiro ter acções da REE, porque quando a empresa melhora os seus rácios, esses benefícios são me dados enquanto accionista. Isso não acontece na REN, onde é preferível ser cliente do que accionista", conclui.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Galp Energia ganha quase 25% e fixa novo recorde nos 15,43 euros

In "Jornal de Negócios Online"

As acções da Galp Energia subiram 24,7% para os 15 euros, depois de terem chegado a valorizar um máximo de 24,94% para os 15,43 euros, valor que representa o valor mais elevado de sempre. Já ontem, os títulos tinham registado uma forte performance ao valorizarem 13,9%.

...

A companhia nacional beneficiou de revisões em alta das avaliações para os seus títulos por parte de várias casas de investimento, isto depois de ontem terem sido anunciadas novas descobertas petrolíferas no Brasil, no Tupi Sul onde a Galp detém 10% do consórcio. A Petrobras e a BG Group são as outras companhias do consórcio.

...

O "target" da Morgan Stanley foi fixado em 17,10 euros e a recomendação foi mantida em "overweight", enquanto a Merrill Lynch subiu o preço-alvo da Galp para os 16,00 euros, atribuindo uma recomendação de "comprar" para as acções da empresa petrolífera nacional. A UBS também reviu o "target" para 12,70 euro e a recomendação para "neutral".

Ontem, a Galp Energia anunciou que foram concluídas as análises do poço Tupi Sul, no Brasil, estimando-se que o volume recuperável de óleo leve de 28º API ascenda, em reservas, entre cinco a oito mil milhões de petróleo e gás natural.

A avaliação realizada ao potencial petrolífero do pré-sal nas bacias do Sul e Sudeste brasileiros "permite estimar que os volumes recuperáveis de óleo e gás para os reservatórios do pré-sal, se confirmados, elevarão significativamente a quantidade de óleo existente em bacias brasileiras, colocando o Brasil entre os países com elevado nível de reservas de petróleo e gás do mundo", revelou a empresa num comunicado.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

O que é um warrant?

Um warrant é uma opção titularizada, ou seja, sob a forma de um título negociável, com cotação oficial, que garante ao seu detentor o direito, mas não a obrigação, de comprar (call warrants) ou vender (put warrants) um activo subjacente determinado a um preço pré-determinado numa determinada data futura. Ou seja, um warrant permite ao investidor ter exposição num determinado activo (acção, divisa, etc), mas apenas por uma fracção do capital que teria de desembolsar para investir no activo em causa.

 

Ver: ABC dos Warrants

 

Valor de um warrant:

Valor Intrínseco Call Warrant = (Spot - Strike) * Rácio

Um call warrant terá valor intrínseco só no caso de a diferença entre spot e strike ser positiva.

Valor intrínseco Put Warrant = (Strike - Spot ) * Rácio

Um put warrant terá valor intrínseco só no caso em que a diferença entre o strike e o spot for positiva, ou seja, quando o preço spot é inferior ao strike.

-onde Spot é o preço do activo subjacente

-e Strike é o preço de exercicio do warrant

O valor de um warrant alem do valor intrínseco inclui também incorporado no preço um valor temporal. Quando se trata de prever as flutuações de preços no futuro (a volatilidade, como chamam os especialistas) você, enquanto investidor, pode ter tantas hipóteses de sucesso quanto os profissionais que passam dias inteiros a analisar números nos departamentos de pesquisa dos grandes bancos. O preço de cada warrant já inclui uma estimativa dos movimentos previstos nos preços.

CRUDE OIL Jan 2008 (NYMEX:CL.F08)

-Evolução do preço do Futuro CRUDE OIL Jan 2008 (NYMEX:CL.F08)

 

Nota: Futuro  "É um instrumento financeiro derivado que permite investir e usufruir das evoluções positivas e negativas de um activo subjacente com determinado grau de alavancagem."

ou

"É um contrato normalizado que contém um compromisso de entregar ou receber certa quantidade de mercadoria (unidade de contratação) num momento futuro, especificando-se a qualidade, se disso é susceptível, o local de entrega, determinado pela Bolsa à qual pertence o contrato, o mês de entrega, o preço (especificando a flutuação mínima por contrato) e o número de contratos que se compram ou vendem. O cumprimento do contrato mediante entrega física da mercadoria realiza-se em casos muito raros, pois normalmente as operações cruzam-se, liquidando-se exclusivamente o lucro ou a perda, pela variação dos preços produzida no vencimento do contrato."

 

Ver: ABC de Futuros

Destituição de administradores: com ou sem (invocação de) justa causa

In "Jornal de Negócios Online"

Vamos ver hoje como é que os accionistas podem afastar os gestores das grandes sociedades, sem ter de esperar pelo fim do respectivo mandato. Antes, porém, lembre-se o leitor desprevenido que a destituição de membros independentes de órgãos sociais só é lícita se for apoiada numa justificação adequada e justificada.

Ver artigo completo em: Jornal de Negócios Online

O Nobel da economia de 2007

In "Jornal de Negócios Online"

O prémio Nobel da Economia de 2007 foi atribuído a três matemáticos (Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson) trabalhando na área da teoria dos jogos, na subárea do desenho de mecanismos.

Ver artigo completo em: Jornal de Negócios Online

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Sobreviver à grande inundação de capital

In "Jornal de Negócios Online"

Apesar da recente turbulência nos mercados financeiros, a dinâmica de fundo da economia mundial mantém-se essencialmente inalterada. A grande questão não tem a ver com a forma de lidar com uma recessão, mas sim com a forma como poderemos sustentar a actual expansão global e os fluxos de capital inerentes.

Uma vez que se prevê que o mundo continue a crescer rapidamente, existem excelentes oportunidades de investimento que só serão financiadas se continuar a entrar capital nos países que conseguem usá-lo produtivamente.

A boa notícia é que alguns países dispõem de avultadas poupanças que pretendem investir noutros países, não se deixando desencorajar por oscilações de mercado de curto prazo. Com efeito, segundo as nossas estimativas, os influxos brutos (ou totais) de capital nos mercados emergentes passaram de 400 a 500 mil milhões de dólares [280 mil milhões a 350 mil milhões de euros] antes da crise asiática de 1997 para 800 a 900 mil milhões de dólares em 2007 e em 2008. Esses influxos deverão ascender a um bilião de dólares num futuro não muito distante.

Em retrospectiva, torna-se evidente que em 1997-98, a fraca regulação na banca e na área do “corporate governance” agravou a dimensão da contracção económica que se seguiu à “súbita interrupção” dos fluxos de capital. Mas, concretamente, de que forma incide isto na maneira como os países de baixos e médios rendimentos deveriam hoje fixar as suas políticas relativas às balanças de capital no meio da actual inundação?

Deve um país com fragilidades no seu sistema financeiro simplesmente evitar a entrada de capital? Se bem que agora seja mais difícil, os países continuam a poder escolher – pelo menos em certa medida – o seu grau de abertura aos influxos de capital. No entanto, o controlo do capital não é a única variável que determina a abertura financeira. A evidência sugere que outros factores, como a qualidade das instituições económicas e políticas, têm pelo menos a mesma imporância na determinação da quantidade de capital que um país atrairá. Mas o que determina o benefício que os países obterão com a globalização financeira?

Um recente estudo do Departamento de Investigação do FMI, realizado com base em dados dos últimos 30 anos para avaliar os efeitos da globalização financeira, transmite duas mensagens. Em primeiro lugar, os países devem usar de prudência em matéria de liberalização financeira externa quando o desenvolvimento do sector financeiro e a qualidade institucional estão abaixo dos limiares-chave. Por outras palavras, não se atire à água se não souber nadar.

Em segundo lugar, a prudência tem um preço: a abertura financeira pode, só por si, catalisar melhorias nos fundamentais que, por sua vez, potenciam os benefícios da globalização. Os controlos de capital, independentemente dos seus benefícios em termos de diminuição dos riscos associados aos fluxos de capital voláteis, são dispendiosos em vários aspectos. Por outras palavras, todos deveriam realmente aprender a nadar.

A primeira mensagem encontrará eco naqueles que acreditam que uma das principais lições da crise asiática de há uma década é a de que os países se abriram a determinados tipos de fluxos – nomeadamente dívida em moeda estrangeira – antes de estarem preparados para isso. Isso quer dizer que os países deveriam começar por fortalecer os seus sectores financeiros, e tudo o que diz respeito ao “corporate governance” nacional, e só depois abrirem a balança de capital.

Mesmo que os controlos de capital conseguissem isolar completamente um país das forças da globalização financeira, tal objectivo não seria desejável. A abertura ao investimento directo estrangeiro e a outros fluxos de capital não relacionados com dívida pode servir para impulsionar o crescimento económico sem efeitos secundários adversos na volatilidade macroeconómica ou um risco de crise. É isso que acontece nos países com fundamentais relativamente débeis e fortes ao mesmo tempo.

Assim, uma das conclusões a que chegamos é que os países que ainda não atingiram limiares de “segurança” adequados devem ser prudentes no que diz respeito à retirada dos controlos de capital, mas há, também, que sublinhar os enormes benefícios usufruídos por aqueles que superam esses limiares. Esta última situação, por sua vez, incentiva fortemente os países a tentarem superar as suas falhas institucionais, para poderem, assim, recolher os potenciais benefícios da liberalização financeira externa.

O facto de o capital actualmente fluir para inúmeros países, estejam ou não preparados para o receber, levanta algumas preocupações imediatas mais prementes. Existem enormes excedentes das balanças correntes nos mercados emergentes (o que constitui uma grande mudança desde 1997, quando a maioria desses mercados tinha défices). Com efeito, perspectiva-se que vários grandes exportadores de petróleo e exportadores de produtos asiáticos terão avultados excedentes durante muito tempo.

Este capital tem de ser investido em algum lado. Pensamos que o capital proveniente destes países está a fluir cada vez mais, não tanto “montanha acima”, para os países desenvolvidos (como aconteceu nos últimos cinco anos), mas mais “em torno da montanha”, para outros mercados emergentes e para países em desenvolvimento mais pobres. Mas estarão todos realmente prontos para receber tão grandes quantias de capital e para gerirem cuidadosamente o seu impacto macroeconómico?

O risco que actualmente se coloca não é o da iminência de uma crise, mas sim que os fluxos de capital surgidos da expansão global não sejam bem geridos, levando à criação de vulnerabilidades. Portanto, o perigo consiste na possibilidade de um bom número de intervenientes ser eliminado quando a festa acabar. E é difícil de saber quando é que isso vai acontecer.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Riqueza e cultura das nações

In "Jornal de Negócios Online"
Os economistas contemporâneos transformaram Adam Smith num profeta, tal como os regimes comunistas em tempos idolatraram Karl Marx. A principal doutrina que atribuem a Smith – de que os incentivos adequados, independentemente da cultura, produzem bons resultados – tornou-se no grande mandamento da economia. No entanto, esta visão é uma interpretação errada da história (e, provavelmente, uma leitura errada de Smith).

O crescimento dos tempos modernos resultou não de melhores incentivos, mas da criação de uma nova cultura económica em sociedades como a Inglaterra e a Escócia. Para conseguirmos que as sociedades pobres se desenvolvam, precisamos de mudar as suas culturas, não apenas as suas instituições e respectivos incentivos. Para tal, é preciso que mais pessoas dessas sociedades experimentem viver em economias desenvolvidas.

Apesar da crença quase universal, por parte dos economistas, na primazia dos incentivos, há três características da história mundial que demonstram a dominância da cultura. No passado, os governos de excelência – aqueles que incentivaram plenamente a sua população – andaram de mãos dadas com a estagnação económica. Os incentivos à actividade económica são muito melhores na maioria das economias pobres, incluindo as economias pré-industriais, do que em economias prósperas e satisfeitas, como as da Alemanha ou Suécia. A própria Revolução Industrial resultou de mudanças nas preferências económicas da população inglesa, não de mudanças em instituições.

A título de exemplo, a indústria têxtil do algodão, desenvolvida em Bombaim entre 1857 e 1947, operava sem quaisquer restrições laborais, com segurança total do capital investido, um sistema jurídico estável e eficiente, sem controlos sobre as importações ou exportações, liberdade de entrada dos empresários de todo o mundo e livre acesso ao mercado britânico. Além disso, o capital e mão-de-obra disponíveis estavam entre os mais baratos do mundo, numa indústria em que o trabalho representava mais de 60% dos custos de produção. As taxas de lucro de apenas 6% a 8% em inícios do século XX eram suficientes para incentivar a construção de novas fábricas têxteis.

Ainda assim, a indústria têxtil indiana não era capaz de competir com a britânica, apesar de os salários britânicos serem cinco vezes superiores. Os incentivos, por si só, não eram suficientes para haver crescimento.

No extremo oposto do espectro, a Escandinávia é bastante conhecida entre os economistas pelos seus elevados impostos e despesa pública. Os salários são tributados a uma impressionante taxa de 50% a 67%. A actividade económica está cercada de normas, regulamentos e restrições. No entanto, trata-se de economias bem sucedidas, produzindo tanto por trabalhador/hora como nos Estados Unidos e a um ritmo constante de crescimento.

Em contrapartida, na Inglaterra medieval, as tradicionais cargas tributárias sobre o rendimento do trabalho e do capital eram de 1%, ou menos, e os mercados laborais e de produtos eram livres e competitivos. Mas não havia crescimento económico. Apesar de os activos, como a terra, serem completamente seguros (na maioria das aldeias inglesas, a terra foi passando de proprietário para proprietário durante 800 anos ou mais, sem que houvesse contestação dos tribunais), os investidores tinham de receber retornos reais de 10% para manterem as terras.

A Revolução Industrial ocorreu num contexto em que os incentivos institucionais de base à economia se mantinham inalterados há vários séculos e, na verdade, vinham a piorar. Contudo, ao longo dos séculos as respostas a estes incentivos foram ganhando força gradualmente e o empreendedorismo consolidou-se. As oportunidades de lucro – decorrentes da conversão de terrenos comuns em terrenos privados – que existiam desde a Idade Média foram finalmente aproveitadas. As estradas que tinham permanecido praticamente intransitáveis devido à negligência vigente durante centenas de anos foram arranjadas e melhoradas devido aos esforços locais. A taxa de retorno exigida sobre os investimentos seguros desceu de 10% para 4%.

Assim, as determinantes cruciais da riqueza e da pobreza não são as diferenças nos incentivos, mas sim as diferenças na forma como as pessoas reagem a eles. Em economias bem-sucedidas, as pessoas trabalham arduamente, acumulam e inovam, mesmo quando não usufruem de grandes incentivos. Nas economias falhadas, as pessoas trabalham pouco, poupam pouco e mantêm-se fiéis a técnicas desactualizadas, mesmo quando os incentivos são bons.

De que forma poderemos transformar as culturas económicas das sociedades pobres para se parecerem mais com as ricas?

Os trabalhadores que transitam de uma economia pobre para uma rica adaptam-se rapidamente às convenções económicas da nova sociedade. Na indústria têxtil de inícios do século XX, por exemplo, a produção por trabalhador/hora dos funcionários polacos em Nova Inglaterra era quatro vezes maior do que a dos funcionários polacos que utilizavam as mesmas máquinas na Polónia. Um dos motivos para a migração ilegal das economias pobres para as ricas é a capacidade de muitos desses emigrantes se adaptarem à vida económica em economias ricas.

Os migrantes habituados às condições das economias bem-sucedidas são um núcleo potencial de industrialização das sociedades pobres. Mas esses trabalhadores normalmente optam por permanecer nas economias ricas. Um imigrante nigeriano qualificado nos EUA, por exemplo, tem mais oportunidades de futuro se permanecer lá do que se regressar à Nigéria. O fluxo de migrantes é feito integralmente das economias pobres para ricas, especialmente no que diz respeito aos trabalhadores com aptidões e instrução.

Assim, o desafio é conseguir um fluxo suficiente de regresso às sociedades pobres por parte daqueles que experimentaram as condições sociais de sociedades economicamente bem sucedidas. A ajuda às sociedades pobres sob a forma de programas concebidos para exporem os seus estudantes e trabalhadores à experiência de viver e trabalhar nos Estados Unidos antes de regressarem a casa será mais eficaz do que tentar tornar os governos e instituições dessas sociedades mais parecidos com os das economias avançadas. As pessoas estão em primeiro lugar.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

“Se não tivesse sido o imobiliário, teria sido outra coisa qualquer” a iniciar a crise financeira

In "Jornal de Negócios"

O antigo presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Alan Greenspan, considera que mesmo que não tivesse surgido uma crise no mercado hipotecário de alto risco ("subprime"), surgiria "outra coisa qualquer" a iniciar uma crise financeira internacional.

"Alguma coisa tinha de acontecer. Se não tivesse sido o imobiliário, a crise teria detonado noutro sector qualquer", afirmou Alan Greenspan, citado pela Bloomberg, à margem das reuniões do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, em Washington.

O ex-presidente da Fed comentava o nível de endividamento elevado dos diferentes agentes económicos dos Estados Unidos (famílias, empresas, poderes públicos). "Esse endividamento não pode crescer eternamente", alertou o mesmo responsável.

"É o nível de dívida, e não a origem geográfica de quem financia, que provoca tensões no sistema financeiro", advertiu Greenspan.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Recorde histórico - Preço do petróleo supera 84 dólares nos EUA

In "Jornal de Negócios Online"

O preço do petróleo atingiu, em Nova Iorque, os 84,05 dólares, um novo recorde histórico, numa altura em que se teme que a Turquia invada o Norte do Iraque atrás dos rebeldes curdos. Na Europa, o "brent" está perto de voltar a superar os 81 dólares o barril.

O Norte do Iraque é a terceira região do mundo com mais reservas de petróleo no mundo e a principal fonte de produção actual, pelo que um conflito na região irá reduzir ainda mais a produção deste país, que já se encontra bastante afectada desde a entrada nas forças internacionais no seu território. Hoje em dia, o país é responsável por 2.075 milhões de barris de petróleo por dia.

O Governo turco está a tentar aprovar no Parlamento uma autorização para ir "caçar" os membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) se eles se decidirem refugiar no Iraque.

"Se os rebeldes se refugiarem no Norte do Iraque, o preço do petróleo vai subir", afirmou um analista à agência Bloomberg.

A tendência de subida do preço do petróleo voltou a sentir-se ontem, quando os EUA anunciaram uma inesperada quebra das suas reservas estratégicas de crude na semana passada em 1,6 milhões de barris.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Mil milhões fogem dos fundos

In "Correio da Manhã":

A crise nos mercados financeiros internacionais assustou os investidores portugueses que só no mês de Setembro desinvestiram mais de mil milhões de euros dos fundos de investimento. De acordo com os dados revelados ontem pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), os investidores resgataram 2 053 milhões de euros dos fundos nacionais e só reinvestiram 989,8 milhões nestes veículos de investimento.

...

O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) reconheceu ontem que a crise nos mercados financeiros acabou por ter uma dimensão maior do que a inicialmente esperada, mas sublinhou que a situação está numa “dimensão controlada”. Para Carlos Tavares, os problemas acabaram por funcionar como “um alerta para os investidores que hoje estão mais críticos” em relação às aplicações que fazem.

domingo, 9 de setembro de 2007

Greenspan compara actual crise financeira com as de 1987 e de 1998

As turbulências que se vivem nos mercados financeiros são para o ex-presidente da Reserva Federal, Alan Greenspan, "idênticas" em muitos aspectos às vividas nas quebras bolsistas dos anos de 1987 e de 1998, noticia a Reuters.

Citado numa edição do Wall Street Journal, advertiu que, à semelhança do que já aconteceu no passado as «bolhas» dificilmente podem ser travadas com actuações sobre as taxas de juro.

...

Refutando a ideia de que os ciclos de crescimento e de contracção são animados pelos mesmos factores, o ex-presidente da FED salientou que, no actual cenário dos mercados, o medo (dos investidores) tem muito mais força do que a euforia. O pânico gerado pela «bolha» só desaparece quando a febre passar, sugeriu.

Referencia: Diarioeconomico.sapo.pt

e Dinheirodigital

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Anatomy of an Emotional Trade

 Porquê utilizar 'stop losses'?

Never get excited when you deviate from your rules and it goes well, as it always compounds the problem.
Two hundred years ago, if you sat with someone and said to them, “Believe it or not, there is this ‘thing’ that can’t be seen by the naked eye that can literally wipe out an entire population, and it’s called a 'germ',” they may have locked you away. Had you informed them that these invisible creatures often caused mass death, they may have just tied you to a rope for all to see. Thankfully, today we all accept that germs are very real and something we need to be mindful of in order to remain healthy. Furthermore, we have gone another step and developed medicine to help us fight these invisible creatures as well as limit their spreading.

Today, a similar conversation could be had with a trader regarding emotions. It would go something like this. “You know, there is one thing that can’t be seen that can really kill a trade and it's called emotions. Actually, these invisible things have been known to wipe out entire portfolios.”

With some humor aside, traders today must be keenly aware of the damage that can be created when one does not hold their emotions firmly in check. One of the biggest detriments of being overly emotional is the loss of control. When emotions are running high, more often than not, you have already lost control and have moved into an area of hope.

...

Shortly after entering the trade, the stock showed a profit, of which I got excited about (Mistake #1: Expect gains, don’t be surprised by them). A few days later, however, the stock faltered back to its trend line, which was fine and healthy as it was higher than its previous point of support and still showing me a profit.

It also happened to be my line in the sand, or stop level. Unfortunately, the stock breached the level in the late afternoon, and rather than cut it and move on, you guessed it, I said to myself, “I’ll give it another day, surely this is just a shake out.” The next day, I came in and the stock advanced slightly confirming my suspicion and making me rather pleased (Mistake #2: Never get excited when you deviate from your rules and it goes well, as it always compounds the problem).

...

There is a fine line between remaining in control and becoming subject to emotions. Resolve to identify this area and stand firm in never crossing that border. But, if by chance, you lift your head and feel out of place, knowing that some way, somehow you managed to cross the border into an area you don’t belong, get out quickly. Don’t stick around to try and make it a vacation.

Referencia: http://www.minyanville.com/articles/tech-China-trading+rules-emotional-stop+level/index/a/14019/from/yahoo

 
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