terça-feira, 22 de abril de 2008

Euro supera 1,60 dólares pela primeira vez

In "Jornal de Negócios":

O euro acentuou os ganhos depois de ter sido divulgado que as vendas de casas usadas nos Estados Unidos voltaram a cair em Março. A moeda única valorizou 0,56% para os 1,6001 dólares, o valor mais alto de sempre.

As vendas de casas usadas nos Estados Unidos caíram 2% em Março. A divulgação deste dado veio acentuar os ganhos do euro face ao dólar.

Foram hoje conhecidas as declarações de Christian Noyer, membro do Conselho de Governadores do BCE que admitiu que a autoridade monetária da Zona Euro irá actuar para travar a inflação se esta não abrandar no próximo ano. Estas declarações sugerem que o BCE poderá aumentar a taxa de juro de referência como medida para travar a subida dos preços.

A autoridade monetária da Zona Euro tem os 2% como meta para a inflação. Porém, no mês de Março os preços subiram 3,6%, o valor mais elevado dos últimos 16 anos.

A subida dos juros é um dos métodos para conseguir controlar a inflação sendo este o principal motivo para o BCE não ter seguido as políticas de corte de juros da Reserva Federal (Fed) norte-americana e do Banco de Inglaterra (BoE).

Com a taxa de juro mais elevada na Zona Euro, os investimentos denominados em euros tornam-se mais atractivos uma vez que os seus retornos são mais elevados que os dos investimentos em outras divisas.

A Fed, desde Setembro de 2007, quando a crise de crédito imobiliário de alto risco se instalou no mercado, já cortou a taxa de juro de 5,25% para os actuais 2,25%. Já o BoE procedeu a três cortes da sua taxa de juro de referência que se encontra nos 5%.

As medidas adoptadas pelas autoridades monetárias dos EUA e de Inglaterra surgiram no sentido de estimular a economia depois de estas começarem a abrandar em consequência da crise de "subprime".

sábado, 19 de abril de 2008

DAILY FOREX SIGNAL

DAILY FOREX SIGNAL

"Porto Santo é o concelho com mais investimento per capita do País", diz Cavaco Silva

Ver: "DiarioEconomico.com"

Economic and financial indicators

In "Economist.com":

China's economy is still growing rapidly, albeit at a less breakneck speed than it was last year. GDP rose by 10.6% in the year to the first quarter, according to a preliminary estimate, compared with a growth rate of 11.9% for 2007. Consumer-price inflation eased slightly to 8.3% in March, from an 11-year high of 8.7% in February. The central bank said it would raise the share of deposits that banks must keep as reserves from 15.5% to 16% from April 25th, to curb credit growth and help cool the economy.

In America consumer prices rose by 0.3% in March to leave them 4% higher than a year earlier. Excluding food and energy, prices rose by 0.2% in March and by 2.4% from a year earlier. The value of retail sales rose by 0.2% in March, following a 0.4% drop in February. Housing starts dropped by 11.9% in March to their lowest level for 17 years.

Consumer prices in Britain rose by 2.5% in the year to March, the same rate as in February and above the government's 2% target. The unemployment rate edged down to 5.2% in the three months to February; employment rose by 0.5% over the same period.

Consumer prices in the euro area rose by 3.6% in the year to March, revised up from a preliminary estimate of 3.5%. Industrial production rose for a second successive month in February, by 0.3%.

Brazil's central bank raised its benchmark interest rate by 0.5 percentage points, to 11.75%, on April 16th.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Portal do BdP facilita reclamações

In "TVI, Televisão Independente":

Vai ser mais fácil apresentar reclamações aos bancos.  ... O Banco de Portugal tem disponível o site do cliente bancário. Além das reclamações, o cliente pode descobrir se o banco lhe está a cobrar dinheiro a mais, por exemplo, no crédito à habitação.

Além disto, o cliente pode ainda verificar se o banco está a pagar os juros certos num depósito a prazo.

Em 2007, 9 mil pessoas reclamaram dos bancos, ou seja, quase o dobro do valor de 2006. A partir de agora vai ser ainda mais fácil reclamar dos serviços bancários.

Basta ir ao Portal do Cliente Bancário e entrar nas reclamações. Depois é só introduzir os dados, tais como o nome do banco e o motivo da reclamação e a queixa é enviada directamente ao regulador da banca.

Este portal permite ainda vigiar de perto o banco. É no crédito à habitação que as pessoas mais reclamam. Em 2007, as queixas mais que duplicaram.

Por isso, para saber se o banco está a cobrar a prestação certa, o cliente só tem de entrar nos simuladores do crédito à habitação e introduzir as características do empréstimo. Se o valor indicado não bater certo com a prestação que o cliente paga, o banco pode estar a enganar o consumidor.

As contas bancárias são o segundo alvo de queixas por parte dos clientes. O portal bancário também dá uma ajuda. Nos simuladores clique em contas de depósito e descubra se o banco lhe está a pagar os juros devidos na poupança.

Por último, em caso de morte de familiar directo pode ainda descobrir se há contas em nome do falecido e em que bancos elas se encontram.

Referencia:  http://www.bportugal.pt/

Indicadores Económicos – EUA:

Gross Domestic Product (GPD) – PIB Americano

O GDP (Gross Domestic Product) é a sigla em inglês para Produto Interno Bruto. É calculado pelo Departamento de Comércio dos EUA e mede todos os bens e serviços produzidos na economia em determinado período.

É formado por cinco componentes: consumo, investimento, gastos governamentais, nível de stock e saldo de comércio exterior. O consumo representa quase 2/3 do PIB dos EUA, e é um dos componentes menos voláteis

O deflator do PIB, Core GDP, mede basicamente o custo de uma cesta de bens na economia dos EUA, sem contar alguns bens mais voláteis.

Consumer Price Index (CPI)

O CPI (Consumer Price Index) mede o desempenho mensal dos preços ao consumidor americano. Em sua medição, considera-se o custo de uma cesta predefinida de bens e serviços e é largamente utilizado pelo Governo dos EUA, sendo utilizado como principal medida de inflação. Como o CPI pode ser muito influenciado por variações nos preços de alimentação e energia, criou-se o Core CPI.

O Core CPI, é então, o núcleo do índice de inflação, que exclui os itens mais voláteis como energia e alimentação.

Productive Price Index (PPI)

È o índice de preços no atacado, cobrados pelos produtores, calculado pelo Departamento de Trabalho dos EUA. Depois do CPI, este é o índice de preços mais acompanhado pelo mercado.

O Core PP, núcleo do PPI, não considera em seu calculo os preços de energia e alimentos, considerados muito voláteis. Através deste índice, portanto, pode-se ter uma ideia mais realista da inflação.

Initial Jobless Claims

É o índice que mede o número de pedidos de emprego feitos pela primeira vez nos EUA.

Compilado pelo Departamento de Trabalho dos EUA, é um índice importante, pois dá uma boa ideia do nível de actividade económica no país.

Um aumento do número de pedidos mostra crescimento do desemprego, o que provavelmente indica desaquecimento da economia. Por outro lado, uma queda no número de pedidos reflecte uma diminuição no índice de desemprego e um bom desempenho da economia, o que pode ocasionar pressões inflacionárias.

ISM Index,

Índice que mede o nível de actividade industrial do país

Industrial Production e Capacity Utilization

O Industrial Production (índice de produção industrial), e o Capacity Utilization (nível de capacidade utilizada), são índices de produção industrial, divulgados mensalmente pelo FED, calculados a partir de dados de grandes corporações e indústrias, que fornecem informações a respeito do nível de actividade mensal de suas fábricas.

É um índice de vital importância pois fornece o nível de actividade da economia americana, nos sectores mais relevantes, indicando o comportamento industrial dos EUA.

Building Permits e Housing Starts ( Indicadores da Construção Civl)

O primeiro mede o número de autorizações para construção de novas casas, enquanto o segundo mede o número de casas em início de construção. Ambos servem como indicadores do nível de actividade económica do pais, sendo actualmente os indicadores mais importantes, em virtude da crise do Subprime.

Como funciona o índice:

O Departamento de Comércio divulga mensalmente o resultado da pesquisa referente ao número de autorizações concedidas no território dos EUA para construção de imóveis num período predeterminado.

Vale ressaltar que estes índices são importantes porque o sector imobiliário possui elevada participação na composição do PIB (Produto Interno Bruto), e serve como termómetro da situação da economia local.

Por exemplo, quando o indicador Housing Starts apresenta um número crescente de casas em início de construção, indica que a economia está aquecida. O contrário também é verdadeiro, uma queda neste indicador mostrará um possível desaquecimento da economia local.

Leading Indicators

O Leading Indicators é um relatório que compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra, permissões para construção entre outros. O relatório é produzido por uma organização sem fins lucrativos chamada Conference Board.

Euro em queda depois de tocar novo máximo histórico

In "Jornal de Negócios":

A moeda única da Zona Euro seguia a desvalorizar face ao dólar depois do ministro das Finanças do Luxemburgo Jean-Claude Juncker afirmar que o mercado não entendeu a posição do Grupo dos Sete (G7) sobre a volatilidade do euro.

O euro [Cot] seguia a cair 0,32% para os 1,5896 dólares depois de ter registado esta manhã um novo recorde ao tocar nos 1,5983 dólares.

... . Juncker acrescentou ainda que a valorização do euro não é desejável.

"Há  crescentes pressões politicas para encorajar o Banco Central Europeu (BCE) a fazer alguma coisa em relação ao euro", afirmou Matthew Strauss, no RBC Capital Markets. Muitos economistas acreditam que o BCE deveria cortar a taxa de juro de referência na Zona Euro de forma a estimular a economia e a evitar que esta entrasse em recessão.

Porém, a inflação de 3,6% registada no mês de Março, o valor mais elevado dos últimos 16 anos, diminui a margem para um corte de juros por parte da autoridade monetária da Zona Euro. Axel Weber, membro do conselho de governadores do BCE, afirmou mesmo que poderá ser necessário aumentar a taxa de juro para conseguir controlar a inflação.

"Temos que avaliar continuamente todos os dados disponíveis e avaliar se o actual nível de juros assegura, de facto" a estabilidade dos preços, acrescentou Weber.

Caso esta situação se verificasse, o diferencial entre a taxa praticada na Zona Euro e nos EUA aumentaria, o que tornava os investimentos em euros ainda mais atractivos que os denominados em dólares. Desta forma, a procura dos investimentos denominados na divisa da Zona Euro cresceria, impulsionando o euro.

sábado, 12 de abril de 2008

Markets at a Glance

Ver: "Trade The News"

The world economy is in crisis and we are not seeing the bottom yet

In "World-Signals.com":

G-7 continues to monitor the forex market very closely and is concern about the fluctuations in exchange rates. Most of the analysers said that these words would help to the dollar not to lose so fast against the major currency. In World-Signals.com we do not believe the win of the dollar by G-7 meeting. The dollar will remain under new attacks and we can see levels of 1.60 and above this month said George Marshal analyser in World-Signals.com. At the same time the cut of oil production by OPEC will boost the oil above $112 up to $115 in very short time that will help to the euro to gain against the dollar above 1.60. The world economy is in crisis and we are not seeing the bottom yet, said George Marshal. The situation will out of control if all majors banks not start working together to avoid the consequences by the credit crisis and U.S. recession together with strong inflation in Europe. The inflation will remain the main concern for Europe. Europe will give to the world the inflation crisis, while U.S. spread the credit crisis. U.S. and Europe send to the world recession, high inflation, as the crisis already starts in Europe.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

U.S. Consumer Confidence Index Falls to 26-Year Low

In "bloomberg.com Economy":

April 11 (Bloomberg) -- Confidence among U.S. consumers sank to a 26-year low in April as the labor market continued to deteriorate and gasoline prices rose.

The Reuters/University of Michigan preliminary index of consumer sentiment decreased to 63.2 from 69.5 in March. The reading was below the lowest forecast in a Bloomberg News survey and the weakest since March 1982.

...

The index of consumer expectations for six months from now, which more closely projects the direction of consumer spending, fell to 53.4, the lowest reading since November 1990, from 60.1 last month.

...

The economy will not expand at all the first six months of this year, according to the Bloomberg survey taken from April 2 to April 8. A majority of those polled also projected the world's largest economy is, or will soon be, in a recession.

The Reuters/University of Michigan current conditions index, which reflects Americans' perceptions of their financial situation and whether it's a good time to make big-ticket purchases, dropped to 78.4, the lowest since January 1983, from 84.1 in March.

 

Import Prices

The 2.8 percent increase in the import price index followed a 0.2 percent gain the prior month, the Labor Department reported today in Washington. Expenses excluding fuels jumped 0.9 percent, the most since records began in 2001.

Higher energy costs have weighed on consumers' outlooks in recent months. The average price of crude oil futures traded on the New York Mercantile Exchange in March jumped to $105.42 a barrel, from $95.01 a month earlier.

Artigo completo em: http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601068&sid=aPxxISSEt8iE&refer=home

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Euro forte ajuda a limitar inflação

In "RTP Notícias":

Lisboa, 04 Abr (Lusa) - O governador do Banco de Portugal e membro do Banco Central Europeu (BCE) disse hoje que a apreciação do euro está a ajudar a limitar a inflação da Zona Euro.

A força do euro e o abrandamento do crescimento irá contribuir para "algum amortecimento da inflação", afirmou Vítor Constâncio em declarações aos jornalistas em Liubliana, na Eslovénia.

O BCE está a controlar a taxa de câmbio porque isso "tem efeitos na economia e na inflação".

Nos últimos 12 meses, o euro subiu 18 por cento contra o dólar, tendo atingido o máximo histórico nos 1,5903 dólares, a 17 de Março.

Com a moeda mais forte, as importações ficam mais baratas; por outro lado, as exportações perdem competitividade, podendo limitar o ritmo de crescimento da economia europeia.

As exportações alemães caíram inesperadamente em Fevereiro, pelo terceiro mês consecutivo, anunciou hoje o instituto de estatísticas alemão.

A taxa de inflação da Zona Euro aumentou em Março para 3,5 por cento, ao ritmo mais elevado em 16 anos, dando mais um argumento ao BCE para adiar uma possível descida das taxas de juro, já que o seu compromisso é com a estabilidade dos preços no longo prazo.

Dólar sobe com aumento da inflação nos EUA

In "DiarioEconomico.com":

A divisa norte-americana registou hoje os maiores ganhos em uma semana face ao euro e ao iene japonês, devido à especulação de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos irá limitar os cortes das suas taxas de juro, devido ao acelerar das pressões inflacionistas na maior economia do mundo.
Pedro Duarte
Às 8h15, o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,5667 dólares, depois de ter variado entre os 1,5735 e os 1,5652 dólares durante a madrugada.
Segundo os analistas, o mercado aguarda pela divulgação na terça-feira das actas da reunião da Fed do passado dia 18 de Março.
"As actas podem suportar o dólar, uma vez que a Reserva Federal mostrou incerteza relativamente às previsões sobre a inflação", o que sugere que a autoridade monetária norte-americana poderá "estar relutante em cortar as suas taxas de juro", explicou um perito à agência Reuters.
Os especialistas explicam também que parte da fraqueza do euro se deve ao facto dos ministros da Finanças e banqueiros centrais da Zona Euro terem alertado na cimeira de Brdo (Eslovénia) do passado dia 5 para o facto da crise de crédito estar a ameaçar cada vez mais o crescimento economico europeu.

Subida da inflação adia corte de juros do BCE para Setembro

Ver: "Jornal de Negócios"

EUR/USD Weekly Outlook

In "ActionForex.com":

EUR/USD's fall from 1.5896 was contained at 1.5510 last week and rebounded strongly since then. That left the fall from 1.5896 in three wave corrective structure and argues that it's merely a correction to the rise from 1.5342 to 1.5896, and has completed. Initial bias is on the upside this week as long as 1.5636 minor support holds and further rally is in favor to retest 1.5896/5902 resistance zone.

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domingo, 6 de abril de 2008

Poderemos prever se a FED corta as taxas de juro?

Observando os preços dos “30 day Fed Funds Futures Contract”;

Informação que podemos obter em: FutureSource.com's Fed Funds Futures Quotes.

Usando essa informação, Abril de 08 mostra 97,805 e Junho de 08 mostra 98,09. Subtraindo esse numero de 100. Teremos Abril de 08 o valor (100-97,805) = 2,195% e para Junho de 08 o valor (100-98,115) = 1,881%. Isto é chamado o “implied Fed Funds Rate on the Futures Contract”.

The Current Fed Funds Rate is 2.25%.

Como calcular as probabilidades?

Existe uma calculadora financeira online para ajudar a calcular as probabilidades: Fed Funds Calculator.

Probabilidades de corte das taxas em Abril:

Usando esta calculadora, para os Futuros de Abril de 08, com o valores:

  1. 30 Day Federal Funds: 97.805
  2. Current Federal Funds Rate: 2.25%

Com estes números, o “Implied Interest Rate” é 2,19%
Se introduzirmos o “Expected Rate” de 2.25%

As probabilidades do corte das taxas são, em Abril de 08:

  1. 2.00% (corte de 0.25%): 22%
  2. 1.75% (corte de 0.50%): 11%

Fazendo os mesmos cálculos para Junho de 08, temos:

  1. 30 Day Federal Funds: 98.090
  2. Current Federal Funds Rate: 2.25%

Com estes números, o “Implied Interest Rate” é 1,89%
Com “Expected Rate” de 2.25%

As probabilidades do corte das taxas são, em Junho de 08:

  1. 2.00% (corte de 0.25%): 146%
  2. 1.75% (corte de 0.50%): 73%

Conclui-se daqui que é muito provável que a FED corte a taxa de juro para 2% em Julho 08. Mas convêm referir que estes cálculos são só uma indicação e devem ser refeitos à medida que o tempo vai passando e o valor dos Futuros vai variando.

Referencia: http://www.moneycafe.com/library/fedfunds.htm

e http://www.bluechippick.com/calculators/fedcalc.php

e http://www.frbsf.org/education/activities/drecon/answerxml.cfm?selectedurl=/2003/0303.html

Fed Funds Rate

The last reported rate is: 2.25 %              (Effective since March 18, 2008)

Referencia: http://www.moneycafe.com/library/fedfunds.htm

$SPX - $SPXA50R e $SPXA200R

O Índice S&P 500 (é composto pelas 500 companhias maiores e mais influentes da América) $SPX.

Os indicadores $SPXA200R e $SPXA50R são as relações das acções do índice $SPX que se encontram acima da média móvel de 200 e 50 dias respectivamente.

$SPX - SharpCharts from StockCharts.com

Forward Stock Market (S&P 500) Return Based on Distance from 52 Week High

In "The Tech Farm":

The further we are below the S&P 500 52 week high, the better chances we have of having a better than average one year forward return.

 

Neste estudo conclui-se que quanto maior for a queda relativa ao máximo de 52 semanas do índice S&P500, maior é a possibilidade de obter um ganho acima da média.

Se o S&P500 está 10% ou mais abaixo do máximo de 52 semanas, o retorno médio anual no período de 1950 a 2008, é cerca de 11,72%, comparado com 8,30% se está abaixo dos 10% do máximo de 52 semanas.

Se descermos mais para 20% ou mais abaixo do máximo de 52 semanas, o retorno anual do S&P500 sobe para 15,75%.

Se o Índice perde 10%, consideramos uma correcção. Se o índice perde 20%, muitas vezes chamamos a isso “bear market”.

...

Actualmente 04-04-2008,

o Índice S&P500 é 1370,40 e o máximo de 52 semanas é 1576,09.

Isto significa que o S&P500 está cerca de 13% abaixo do máximo de 52 semanas.

Enquanto Uma grande percentagem abaixo do máximo de 52 semanas poderia ser ideal, porem 13% abaixo do máximo de 52 semanas não é mau, se desejarmos investir pelo menos por um período de um ano.

domingo, 30 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

Máquina de fazer dinheiro

In "Causa Nossa":

Capitalismo financeiro 

«Máquina de fazer dinheiro», tal é a legenda deste gráfico do Economist: em vinte anos os lucros da indústria financeira passaram de 10% para 40% do total dos lucros de todas as companhias norte-americanas!

Mercados? Tudo Lixado?

In "Jornal de Negócios":

A sabedoria profunda, nomeadamente a que eu propago na literatura que escrevi (“Ganhar em Bolsa”, 6ª edição ou mais), é a de que quando os mercados dão o pontapé, a gente percebe a mensagem, e sai.

É a grande regra: As acções nem sequer te conhecem; então porque amá-las, estilo “Noivado do sepulcro”?

Elas já pontapearam em Agosto, de modo que quem leu a palavra de Salvação (a do meu ‘book’, ou outros, igualmente inspirados), está agora a rir-se, com montes de liquidez ávida, com mãos género Freddy Kruger, a ver o momento em que toda a liquidez acumulada vai comprar os saldos que a crise deixou na feira da ladra, em que se tornarão (ou já tornaram) as Bolsas.

Na súmula , ou como se diria em Direito, alegações finais , eu digo nesse inestimável livrinho, o melhor que foi escrito em Portugal, por autores residentes na R do Molhe, Porto:

 “Opte claramente por uma estratégia defensiva, e, por muito que isto lhe pareça idiota, o seu objectivo crucial e primário é não perder dinheiro, a fim de manter sempre o grosso do capital”.

E agora? Quem ficou basicamente em liquidez ou em produtos defensivos (1) está na maior, a jantar fora e a comer lagostins.

E os outros? Sempre com a palavra de Salvação na boca, principalmente nesta época Pascal, em Verdade vos digo:

– Penso eu “de que” já não há muito mais porrada para levar.

Eu sei que o Greenspan diz que isto é a “pior crise desde a 2ª Guerra Mundial”, e eu até fico arrepiado de me por aqui a discordar. Mas, fora a reverência (1), será que o grande sacerdote se lembra da verdadeira crise do petróleo em 1973, da “stagflation” decorrente até 10, ‘I repeat’, 10 anos mais tarde, sem qualquer das inúmeras armas que o sistema agora tem para combater as crises – que aliás ele usou com profusão maníaco-depressiva, passando a taxa de juro da FED de 6% para 1% e vice-versa???

Nós aqui, na R do Molhe, discordamos.

Não é que o mercados vão subir de chofre, nem pensar nisso. Mesmo que os fundamentais já apontassem no sentido de o produto estar barato (é bem possível, mas ninguém sabe), o sentimento dos investidores está tão massacrado que uma erecção nem com Viagra.

Mas, tudo o que é análise reconhece que, fora as empresas, nomeadamente financeiras, que se puseram fora das regras fundamentais de cautela e que até na sua maioria (quase totalidade?) estão identificadas, a generalidade das empresas estão firmes, com balanços sólidos quanto a endividamento, e preparadas para tufões, quando não tsunamis.

Não se diz com verdade que os mercados antecipam as notícias com graus adequados de previsibilidade?

Então o que há mais para prever? Não está já tudo “descontado”? (2)

Os mercados não estão já a preços de recessão (mais coisa menos coisa)?

E já agora, para ter a certeza que digo alguma certa, que até o Greenspan subscreveria: “Entre mortos e feridos alguns hão-de escapar!”

(1) Que, numa certa medida, nem é muita. Não é que o supracitado falava da “exuberância excessiva dos mercados” em 1996, quando, em média, ainda havia 150% para ganhar?

(2) Reafirmo que, porém, o “sentimento” não permite subidas sustentadas, na minha modesta opinião, Sem embargo, os mais ousados vão aproveitar os saldos de curto prazo, entrando e saindo.

Ver artigo completo em: http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=313769

terça-feira, 18 de março de 2008

As Bolsas já bateram no fundo?

In "Jornal de Negócios":

...
Os bancos perderam confiança uns nos outros e já não emprestam dinheiro entre si. Com a queda do Bear Stearns, são os cidadãos que começam a ficar com dúvidas. Até porque a crise da liquidez espalhou-se como um vírus que ameaça fazer uma mutação para uma estirpe mais inteligente: uma crise de solvabilidade. Ou seja, a própria saúde de muitos bancos pode estar em causa, em cima de balanços em que os activos já não equilibram passivos. E a esses sintomas já não há descidas de juros nem injecções de liquidez que sirvam de analgésico.


As Bolsas já bateram no fundo? Ninguém sabe responder. Nem o economista-chefe do BCE, que em entrevista ao Jornal de Negócios deixa claro que as economias vão ficar pior antes de ficar melhor.


As autoridades estão a mostrar as suas fragilidades. A norte-americana Fed vai gastando as munições das descidas de taxas de juro e não tarda fica com a cartucheira vazia, sem mais nada que possa fazer. George W. Bush garantiu ontem que as autoridades estão a controlar a situação com a mesma convicção de um bombeiro rodeado de labaredas. Em vez de uma promessa de salvação, o presidente soou a “salve-se quem puder”.


É nesta altura que aparecem os catastrofistas apontando para o apocalipse dos mercados, invocando o fim do capitalismo tal como o conhecemos. Serve de pouco. Já vimos suficientes filmes destes para sabermos que o que se segue é uma nova onda de regulamentação do sistema. Depois, novas argúcias voltarão a torpedear esses regulamentos. O touro voltará a tombar o urso e este aquele, em ciclos sucessivos que voltarão a fazer os estragos de sempre.

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Alan Greenspan, o ex-presidente do Fed, voltou ontem à "exuberância irracional" dos mercados para explicar a actual crise financeira: os períodos de euforia, associados às "bolhas", são muito difíceis de parar; só param quando a febre desaparece por si própria. Ou seja, as "bolhas" desenvolvem-se e morrem, hoje, da mesma forma como no século XVIII.

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É provável que Greenspan tenha razão. Porém, isso não nos deixa mais protegidos: a violência das crises tende a ser maior à medida que o Mundo vai ficando mais pequeno (como diz Greenspan, esta é a crise mais grave desde a II Guerra Mundial). Porque com os mercados ligados por vasos comunicantes, as tempestades deixam de ser locais e ganham dimensão planetária. Tal como agora.

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Ver artigo completo em: http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=313611

e http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=313564

domingo, 16 de março de 2008

Quanto pode render a guerra

In "RTP Notícias":

O Iraque tem reservas petrolíferas que ficam, entre as maiores do mundo, logo em segundo lugar depois das da Arábia Saudita: um mínimo de 112 biliões de barris confirmados, num valor de 2.800 biliões de dólares.
As reservas ainda por confirmar podem atingir um máximo de mais 215 biliões. Se se confirmar a existência destas, o Iraque terá reservas superiores em 50% às da própria Arábia Saudita. A actual extracção de 1,5 milhões de barris diários poderia, segundo cálculos de especialistas, saltar para cerca de 6 milhões diários.
A baixa dos preços do petróleo faria, nesse caso, perder muito dinheiro aos países produtores e faria ganhar muito aos países que são grandes consumidores líquidos. É o caso, em primeiro lugar, dos Estados Unidos, que constituem o maior consumidor mundial e dependem cada vez mais das importações.
Os dois grandes mecanismos para ganhar com uma guerra já concluída seriam, assim, a atribuição de contratos especialmente favoráveis às companhias britânicas e norte-americanas e o petróleo barato, como “dopping” radical para uma economia em desaceleração.
Para já, é com os altos preços do petróleo que, segundo o diário alemão “Spiegel Online”, alguns potentados do sector fazem negócios invejáveis. Só no quarto trimestre de 2002, a British Petroleum (BP) viu subirem os seus lucros líquidos em quase 50%, para os 2,64 biliões de dólares, graças ao aumento de preços.

Goldman Sachs aponta para petróleo nos 175 dólares

In "Jornal de Negócios":

As "commodities" poderão registar "subidas explosivas" nos próximos dois anos, com o petróleo a atingir os 175 dólares por barril, segundo a Goldman Sachs.

As decisões políticas sobre fluxos de dinheiro, emprego e tecnologia estão a "condicionar substancialmente o crescimento da oferta" de matérias-primas, referem os analistas da Goldman Sachs na sua última nota de "research", divulgada hoje pela Bloomberg. "Esta situação deverá sustentar um mercado altista do ponto de vista estrutural, para as ‘commodities’, até que esses entraves sejam eliminados e/ou a procura seja ajustada", acrescenta o documento.

A generalidade das "commodities" está no seu sétimo ano de ganhos, com o desinvestimento em refinarias, minas e terrenos agrícolas a fazerem disparar os preços do petróleo, ouro, platina e trigo para máximos históricos. Actualmente, as entidades políticas controlam mais recursos naturais do que em qualquer outra altura do século XVII, refere ainda a nota de análise da Goldman Sachs.

O banco de investimento tinha já anunciado esta semana que revia em alta, de 90 para 105 dólares, o preço médio do crude de referência dos EUA para 2009.

O West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, está actualmente numa média de 96,53 dólares desde o início do ano, o que corresponde a mais 17% do que o preço médio para todo o ano previsto pelos 30 analistas inquiridos pela Bloomberg – que o situaram nos 82,25 dólares por barril.

Preços ainda não estão em níveis extremos

...

Ver artigo completo em: http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=313479

Emoção bate a razão quando se fazem cálculos de risco

In "Emoção bate a razão quando se fazem cálculos de risco":

As emoções jogam um papel mais importante do que a razão quando se trata de cálculos de riscos, segundo um estudo publicado hoje por investigadores suíços que localizaram uma série de neurónios numa zona específica do cérebro.
Uma equipa de Escola Politécnica Federal de Lausana (EPFL) e do Instituto de Tecnologia da Califórnia conseguiu provar a correlação entre a activação de alguns neurónios e os erros matemáticos de previsão de riscos.

“Contrariamente ao que enuncia a teoria de Descartes, a emoção pode ser um elemento constitutivo da racionalidade, sendo o seu objectivo o de medir o risco no contexto”, explicou, à agência France Presse, Peter Bossaerts, professor da EPFL
Estas investigações permitem compreender melhor porque é que alguns riscos, nomeadamente os financeiros, são por vezes mal calculados.

sábado, 15 de março de 2008

Dados Económicos (Portugal)

 

Key indicators 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Real GDP growth (%) 1.9 1.8 2.1 2.4 2.3 2.5
Consumer price inflation (av; %) 2.5 2.3 2.1 2.2 2.3 2.3
Consumer price inflation (av, %; EU harmonised measure) 2.4 2.2 2.0 2.1 2.2 2.2
General government budget balance (% of GDP) -3.0 -2.6 -2.4 -2.2 -1.9 -1.8
Current-account balance (% of GDP) -8.5 -8.1 -6.5 -5.7 -5.1 -4.7
3-month interbank rate (av; %) 4.3 4.2 4.0 4.1 4.1 4.1
Exchange rate US$:€(av) 1.37 1.46 1.33 1.28 1.26 1.25
Exchange rate US$:€(year-end) 1.46 1.39 1.30 1.27 1.26 1.25
Exchange rate¥:€(av) 161.19 151.58 127.44 119.45 115.66 114.74

Referencia: http://www.economist.com/countries/Portugal/profile.cfm?folder=Profile%2DEconomic%20Data

quinta-feira, 13 de março de 2008

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Resultados anuais da REN

In "Jornal de Negócios":

No mercado há pouco mais de sete meses, a REN tem desde o início como principal catalisador em Bolsa o seu estatuto de título refúgio, que a apresentar como uma aposta de segurança em momentos de maior instabilidade e incerteza, como os que actualmente se vivem nos mercados accionistas. Além disso, as alteração ao nível da regulação, que são esperadas no sector, são também encaradas pelos analistas como um ponto forte a favor da empresa.

Privatizada em Julho do ano passado, a empresa é encarada pelos analistas como um título que não é susceptível de obter elevadas valorizações a curto prazo, sendo encarada mais numa perspectiva a longo prazo e de crescimento gradual. O facto de praticamente não estar exposta ao risco, com um fluxo de receitas mais previsível, uma vez que está dependente da regulação, é considerado outro aspecto positivo. Também a forte política de remuneração da REN, uma das melhores do mercado, tem seduzido os investidores, que procuram retornos certos.

“A REN é uma empresa com um ‘core business’ bastante estável, pois sendo uma ‘utility’, mesmo que a economia abrande os consumidores continuarão a necessitar de electricidade no seu dia-a-dia”, realça Sara Amaral. A analista da Lisbon Brokers considera ainda que o facto da REN ser uma empresa com um negócio regulado “origina uma grande estabilidade de receitas e proveitos operacionais, o que acrescentando a um dividendo de 4,7% [rentabilidade], torna a empresa bastante atractiva em momentos de maior volatilidade”.

As receitas da REN são definidas pelo sistema regulatório, o que torna os resultados da companhia estáveis durante um período de três anos. Para João Carlos Mateus, analista do Millennium bcp, as perspectivas de mudança na regulação, com vista a uma maior integração no mercado ibérico, só podem ser positivas para a empresa. “O sistema português é um dos piores da Europa e o espanhol um dos melhores, por isso será sempre o português a melhorar, o que tem um impacto positivo para o valor da REN”, explicou.

Porém, o sistema regulatório funciona como uma faca de dois gumes. Se por um lado garante estabilidade nas receitas, por outro a taxa pode ficar desactualizada. Na opinião do analista do BCP, “se houvesse uma actualização à inflação da  base de activos, isso teria um impacto fortemente positivo na avaliação” da empresa liderada por José Penedos.

2007 marcou ainda a entrada da empresa no mercado do gás. No ano passado, a companhia lançou-se neste sector, num investimento que poderá impulsionar os títulos, visto que se trata de um mercado em crescimento, ao contrário da electricidade, onde Sara Amaral acredita que há algumas “limitações de crescimento”.

Apesar da Oferta Pública de Venda (OPV) das acções da REN ter sido um sucesso, a empresa não escapa ao sentimento negativo e em 2008 acumula uma desvalorização de 6,08%. Ainda assim, desde a sua privatização, valoriza mais de 23%.

REN

O Estado controla 31% da empresa
Estrutura accionista da REN

As acções caíram mais de 6% em 2008
Evolução dos títulos desde o início do ano

Fonte: REN. Fonte: Bloomberg.

Desde que entrou em bolsa, em Julho do ano passado, a empresa acumula uma valorização de mais de 23%. Ainda assim, a REN não conseguiu escapar ao sentimento negativo vivido pelo mercado em 2008 e perde 6,08% desde o início do ano, registando o 7º melhor desempenho do PSI-20. O elevado dividendo que deverá pagar aos accionistas e as perspectivas de alterações na regulação podem levar a uma valorização das acções da empresa.

 

A empresa deverá pagar um dividendo de 13 cêntimos.

Os resultados dos primeiros nove meses do ano passado não são comparáveis com o período homólogo de 2006, devido à integração do negócio do gás no terceiro trimestre de 2007.

Fonte: Bloomberg e REN.
Os primeiros seis indicadores são referentes aos primeiros nove meses de 2007.

Ver artigo completo em: http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=312018

Como ganhar depois da crise!

In "Jornal de Negócios":

...Nos últimos meses o sector tem vindo a colher as tempestades que ajudou a semear. Os bancos americanos fizeram empréstimos com taxas de juro baixas a clientes com um risco de incumprimento elevado (os créditos do segmento “subprime” - abaixo do “prime”). Em cima disso, as instituições financeiras de todo o mundo investiram em produtos correlacionados com aquelas dívidas, cujo valor caiu a pique quando as famílias deixaram de pagar os empréstimos. O problema alastrou a outros segmentos do mercado de crédito, provocando perdas de muitos milhares de milhões de euros nos bancos, descapitalizando-os. Como se não bastasse, algumas instituições de referência na Europa, como o Société Générale e o Credit Suisse, foram abaladas por fraudes milionárias praticadas pelos seus corretores...

Bancos em queda há sete meses

Evolução do índice europeu DJ Stoxx Banks Fonte: Bloomberg.

 

 

Cinco acções para ganhar depois da crise

1º BBVA - Espanha

Grupo de serviços financeiros com um sólido posicionamento em Espanha e forte presença internacional, em 32 países.
É dos bancos mais eficientes da Europa, além de ser também dos mais baratos, face à média.
As casas de investimento atribuem um potencial de subida de 43,4% às acções do BBVA. O “target” médio é de 19,63 euros.

2º Santander - Espanha

É o maior banco da Península Ibérica e um dos maiores do mundo, com forte presença na América Latina.
Tem um rácio de eficiência acima da média, sendo a rentabilidade do dividendo uma das mais atractivas do sector.
Os analistas recomendam comprar acções, esperando um retorno de 41,9%, face ao “target” médio de 16,67 euros.

3º Allied Irish Bank - Irlanda

Banco comercial e de investimento, com presença no Reino Unido, na Polónia e nos Estados Unidos da América.
Apresenta a melhor rentabilidade face ao dividendo estimado para 2008 entre todos os bancos europeus.
O preço-alvo médio do AIB é de 18,67 euros, o que confere aos títulos do banco um potencial de subida de 35,2%.

4º Anglo Irish Bank - Irlanda

Portugal é um dos países onde o AIB está presente a nível internacional, além do Reino Unido, Suiça, Áustria e EUA.
É o mais eficiente da Europa e dos mais baratos do sector, ainda que seja dos menos generosos para os accionistas.
Excluindo o BPI, o Anglo Irish é o banco que oferece maior potencial de subida. O “target” médio é de 13,7 euros.

5º HBOS - Escócia

É líder na concessão de crédito à habitação e nos depósitos no Reino Unido e actua na banca de investimento e seguros.
O banco escocês é dos mais baratos face aos resultados e conta com uma remuneração accionista atractiva.
O potencial das acções é de 28%, tendo em conta que a média das avaliações aponta para um valor de 849 pences.

...

PER: os lucros do banco sustentam a cotação?

O “Price Earnings Ratio”, ou PER, é o indicador preferido do mercado para definir se a acção de uma cotada está barata ou cara, tendo por base os resultados líquidos da empresa. Este rácio corresponde à divisão da cotação pelos lucros por acção, obtendo-se o número de vezes que o valor dos títulos excede os resultados da empresa. Quanto menor é o número de vezes que a cotação é superior aos lucros por acção, mais atractiva está a cotada.
Analistas e o potencial de subida das acções

As avaliações dos analistas, que têm por base os dados fundamentais das empresas resultam no habitual “preço-alvo”. Este valor, a doze meses, representa a expectativa das casas de investimento para o retorno das acções das cotadas. Comparando este “target” com a cotação actual de mercado encontra-se o potencial de valorização que, no caso do BPI, é o mais elevado, dado o desempenho negativo este ano.
Qual o mais generoso para o accionista?

A remuneração accionista é um dos aspectos mais relevantes para muitos investidores. Em momentos mais conturbados de mercado, os títulos que oferecem maior rentabilidade do dividendo tendem a ser preferidos pelos investidores. O “dividend yield” divide o valor do dividendo pela cotação. Ter um “dividend yield” de 5%, por exemplo, significa que o accionista recebe cinco euros em dividendos por cada 100 euros investidos em acções.
Identifique os bancos mais eficientes

O “cost to income” é o rácio utilizado para medir a eficiência da banca: quantas receitas conseguem gerar com aqueles custos? Este indicador afere o peso dos custos na obtenção das receitas (produto bancário), dando uma medida da eficácia do banco. Quanto mais alto for o peso, menos proveitos o banco liberta. Os bancos eleitos têm um rácio de eficiência inferior à média, destacando-se o desempenho das instituições espanholas.
EPS: quanto vão crescer os lucros?

O “earnings per share” (EPS) representa os lucros por acção divulgados pelo banco nos últimos 12 meses (valor dos lucros dividido pelo número de acções emitidas). Na análise foi utilizada a estimativa dos analistas para o crescimento deste indicador este ano, o que permite perceber que bancos vão criar mais valor para os accionistas. O BCP surge entre os cinco bancos com a previsão de subida dos lucros mais elevada.
“Core Capital”: quão saudável está o banco?

O rácio “core capital”, ou “core Tier 1” é a medida de solvabilidade das instituições financeiras mais importante, avaliando de forma ponderada pelo risco o peso dos créditos e outros activos nos capitais próprios (capital e lucros de exercícios passados não distribuídos aos accionistas). Ou seja, permite aos investidores perceber o quão saudável está o banco e qual a sua capacidade de crescimento.

Fonte: Bloomberg, bancos de investimento e cálculos Jornal de Negócios.
Os dados são referentes a quinta-feira, dia 21 de Fevereiro.

Ver os varios artigos em: http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_InvestidorPrivado&CpContentId=312030

e http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=312022

e http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=312026

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O jogo das acções

O investimento em acções, É ou não um jogo?


In "Jornal de Negócios":

.... há alguma gente na zona académica e do investimento profissional que continua, apoplecticamente, a assegurar que o investimento em acções não é um jogo.


"Vade retrum"! Então essa gente nunca ouviu falar de von Neumann, dos prémios Nobel da economia sobre Teoria de Jogos e mercados financeiros, em 1995 e 2004, e chegaram ao cúmulo de não ver o premiadíssimo " A mente brilhante", de Ron Howard, sobre a vida de John Nash (esta última "gaffe" é imperdoável, tanto mais que no filme a estrela era a Jennifer Connaly, mais sublime que nunca)?!


Trata-se de não conseguir ultrapassar a ideia que "jogo" é obrigatoriamente algo relacionado com sorte e azar, quando von Neumann teorizou exactamente sobre comportamentos racionais, até imediatamente com o primeiro "puzzle" de que tratou, o famoso "dilema do prisioneiro".


Investir em acções não é a vermelhinha, meus amigos, mas é definitivamente um jogo, que se pode definir e caracterizar assim:


- Actividade humana racional que envolve interacção estratégica, em ausência de conflitualidade mas com eventual competição; podendo, porém , ir a um alto grau de cooperação, principalmente em algumas variantes; que concede aos jogadores uma, no mínimo, razoável quantidade de informação, mas não a informação absoluta e total; com o objectivo de ganhar o máximo possível, mas dentro dos parâmetros de risco definidos por cada um dos intervenientes, pois não é rigorosamente igual para todos; sendo o resultado final gradativo, porquanto não existe a dialéctica vitória-derrota; dependendo o resultado da perícia do jogador; aberto a todas as pessoas às quais se procura conceder, sem conseguir, iguais oportunidades; assimétrico; e, finalmente, com a natureza de SOMA POSITIVA, que vai permitir que, com tempo adequado e diversificação, todos ganhem.


Ver o artigo completo em: http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=311911


P.S.: O Dr. Fernando Braga de Matos é o autor do livro 'Ganhar em Bolsa', ed. D. Quixote.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Seis acções para lucrar com a crise

In "Jornal de Negócios":

    ...

As seis empresas melhor colocadas em cada um dos indicadores utilizados na análise

1.
PT

A mais atractiva

- A operadora é das mais baratas face aos resultados operacionais e tem uma elevada rentabilidade dos capitais;
- Tem a segunda melhor rentabilidade do dividendo;
- O risco é inferior ao do mercado.

2.
Semapa

Potencial de valorização

- É a que tem maior potencial de valorização face ao preço-alvo médio de 14,9 euros. Face ao preço de fecho a quinta-feira, o “upside” é de 90%; l O rácio entre a cotação e os lucros por acção é dos mais baixos do PSI-20.

3.
BPI

Rentabilidade do dividendo

- A forte queda nas cotações tornou o BPI na cotada do PSI-20 com a rentabilidade do dividendo mais atractiva: 5,67%;
- Com um preço-alvo médio de 6,13 euros, o banco tem um poten-cial de valorização de 84,6%.

4.
BES

Baixo risco, boa remuneração

- O banco tem uma rentabilidade do dividendo superior à média; l Com um beta de 0,825, o BES é dos títulos com menos risco; l É, também, o banco com o melhor rácio de eficiência entre os três do PSI-20.

5.
Portucel

Barata e com potencial

- A empresa de pasta e papel tem um rácio entre a cotação e os lucros baixo, de 10 vezes, muito inferior ao do sector: 31,9 vezes;
- A Portucel tem sido uma das empresas mais penalizadas em bolsa. Resultado: a cotação está 80% abaixo do preço-alvo.

6.
Cimpor

Uma aposta na consistência

- A cimenteira não lidera em nenhum dos indicadores, mas consegue uma classificação honrosa em quase todos;  
- A rentabilidade de 4,06% do dividendo faz da empresa uma boa aposta em tempos de maior turbulência.

A escolha das empresas teve por base a utilização de seis indicadores, que combinam diferentes perspectivas de análise. A relação entre a cotação e os lucros por acção e o EV/EBITDA permitem perceber se a cotação da empresa está “cara”, enquanto a rentabilidade dos capitais próprios fala sobre a sua eficiência. Dado o presente contexto de turbulência, foi também considerado o risco (beta), bem como a remuneração aos accionistas. A análise inclui, ainda, o potencial de valorização, tendo em conta os preços-alvo médios. De forma a privilegiar os títulos mais representativos, foram apenas utilizadas as empresas do índice PSI-20. Para os bancos, foi ainda utilizado o rácio de eficiência – embora ele não surja nas tabelas –, uma vez que o EV/EBITDA não se aplica. Para encontrar as vencedoras, foi atribuída uma pontuação de 1 (piores) a 5 (melhores) nos vários critérios. Os indicadores têm todos a mesma ponderação.

PER: Quem tem os lucros mais baratos

Os líderes no potencial de valorização

O “preço” dos resultados operacionais

Altri e BPI têm o PER mais baixo

Sonae Índústria tem o maior “upside”

Semapa é a que tem o EBITDA mais barato

O PER (’price earnings ratio’) é um dos indicadores mais utilizados para aferir se uma acção está atractiva. Corresponde à divisão da cotação pelos lucros por acção nos últimos 12 meses, obtendo-se o número de vezes que o preço em bolsa excede os resultados. Por exemplo, uma acção que tenha uma cotação de 10 euros e um lucro por acção de 0,5 cêntimos, significa que tem um PER de 20. Outra empresa com o mesmo resultado líquido, mas que transaccione a 5 euros, tem um PER de 10. Logo, a segunda empresa está mais “barata” do que a primeira. Os analistas utilizam a análise fundamental para definir a avaliação de uma empresa. Esta tem em conta indicadores financeiros correntes como o valor dos activos e a dívida, mas também a evolução esperada dos resultados da empresa. Esta avaliação é, normalmente, expressa num preço por acção, o chamado preço-alvo. A tabela ao lado utiliza os preços-alvo médios das casas de investimento que cobrem cada uma das empresas. A queda das cotações deixou várias empresas muito longe do valor fundamental. O Enterprise Value/EBITDA é mais um indicador que permite perceber se uma empresa está “cara” ou “barata”. Este rácio divide o “enterprise value” pelo EBITDA gerado nos últimos 12 meses. A maneira mais simples de chegar ao “enterprise value” é somar a capitalização bolsista com a dívida líquida. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) espelha o desempenho operacional da empresa. Quanto mais baixo for este rácio, mais atractiva está a empresa.

Diz quanto me pagas,
dir-te-ei quanto vales

Beta: medida de risco das acções

ROE: A melhor rentabilidade dos capitais

BPI tem o “dividend yield” mais atractivo

Brisa e PTM têm o risco mais baixo

REN e PT no topo da eficiência

A remuneração aos accionistas  ganha maior importância em tempos de incerteza. A medida habitualmente usada para aferir as empresas mais generosas é a rentabilidade do dividendo (’dividend yield’). Este equivale ao rácio entre a cotação e o dividendo por acção, multiplicado por 100. Quanto mais baixo o preço (cotação) e mais alto o dividendo, mais elevada será a rentabilidade deste. Na prática, pode ser comparado ao “juro” que uma empresa oferece, independentemente da variação das cotações. O beta é uma medida de risco, que permite aferir a sensibilidade da variação da cotação de uma empresa em relação ao índice de referência do mercado onde está cotada. Assim, um beta de 1 significa que o preço das acções varia na mesma proporção que o índice. Se o beta for superior a 1, estamos perante uma empresa mais volátil que o mercado, enquanto se for inferior, trata-se de uma empresa menos arriscada. Numa altura de maior turbulência nas acções, a ponderação deste indicador permite diminuir o risco da carteira. Este é um indicador que permite aferir a eficiência de uma empresa na utilização dos seus capitais próprios (o capital social acrescido dos lucros passados e correntes). A forma mais simples de calcular o rácio (’Return on Equity’ - ROE) é através da divisão  dos resultados líquidos pelos capitais próprios. Quanto mais alto, mais valor a empresa está a conseguir com os seus capitais, logo, mais valor está a criar para os accionistas. Além da comparação com o mercado, a análise pode incluir as empresas do sector em que se insere.

Fonte: Bloomberg, bancos de investimento e cálculos Jornal de Negócios.
Os dados são referentes a quinta-feira, dia 31 de Janeiro.

Ver artigo completo em: http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=310718

sábado, 19 de janeiro de 2008

AMD (Advanced Micro Devices) com prejuizo

In "Meio Bit" 18-JAN-08:

A AMD, tal como a Intel, divulgou também esta semana os números do último trimestre de 2007 (o chamado 4Q07), mas ainda não auditados.

A fabricante de chips de Sunnyvale amargou um prejuízo de US$ 1,8 bilhões nos últimos 3 meses de 2007, acumulando para o ano o saldo negativo de US$ 3.379 bi. Diante dos resultados consolidados, a ATI, adquirida em 2006, agora vale 30% menos.

O diretor financeiro Robert Rivet afirmou ontem que a empresa chegou próximo ao chamado break-even point operacional, ou seja, o ponto em que as perdas se igualam aos ganhos. Rivet ainda declarou que as margens operacionais da empresa subiram devido a aumento nas vendas médias (incluindo o recorde de 400 mil processadores quad-core) e ações de contenção de custos.

Para comparação:

(em dólares)                     Q4 2007       vs. Q4 2006

Receita                             $ 1.770 bi      $ 1.773 bi

Resultado Operacional    - $ 1.678 bi     - $ 529 mi

Resultado Líquido           - $ 1.772 bi     - $ 576 mi

EPS                                 - $ 3,06           - $ 1,08

Então, em resposta ao artigo de ontem sobre os resultados da Intel, que pergunta o que os acionistas da AMD estão achando dos números reportados... a resposta é evidente: prejuízo avançado sem bom resultado só demanda venda das ações. Por isso, ontem, assim como nos últimos 2 anos, as ações da AMD fecharam em queda e as perspectivas para o primeiro trimestre de 2008 não são boas, pois tradicionamente o período é mais tênue em vendas para manufaturadoras de tecnologia.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Fé nos negócios

In "ECONOMIA - PUBLICO.PT"

As religiões do mundo definiram há séculos formas de estar no mundo dos negócios, que perduram nos dias de hoje. A forma como o dinheiro e o lucro são vistos pelo catolicismo, islamismo, hinduísmo, budismo e judaísmo mostra que há mais pontos em comum do que diferenças.
Nos almoços organizados pela Associação Cristã de Empresários e Gestores reza-se o Pai Nosso antes da refeição. Um gestor judeu reserva os Sábados para a oração na Sinagoga, nem que nesse dia esteja para ser assinado o seu maior negócio de sempre. Num restaurante muçulmano apresenta-se aos clientes carne de animais abatidos e sangrados no matadouro de acordo com rituais islâmicos. Um hindu prefere não ostentar dinheiro e fazer doações para potenciar bom karma. No Budismo ganhar dinheiro não é uma coisa má: o que conta é a intenção.
A religião está no meio de nós. Não só estrutura planos de negócio, como define normas e condutas a seguir. Séculos antes de existir qualquer abordagem filosófica à ética empresarial, as religiões já a definiam. E mesmo que todos os dias se fale em crise de fé, a verdade é que três em cada quatro pessoas diz ser religiosa. Como afirma Domenèc Melé, professor e director do departamento de Ética Empresarial da Escola de Negócios IESE, em Espanha, as crenças fornecem mapas de acções nos negócio e a “ética religiosa está mais viva, hoje, do que a moral filosófica das implicações do negócio para a comunidade”. Num mundo global, gerir a diversidade implica conhecer a abordagem ao negócio das várias religiões.

...

Ver artigo completo em: http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1315620

 
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