segunda-feira, 17 de novembro de 2008

EUA não deverão sair da recessão antes do segundo trimestre de 2009

In "DiarioEconomico.com":

A economia norte-americana encontra-se em recessão e esta deverá arrastar-se até meados do próximo ano, enquanto que a taxa de desemprego deverá atingir os 7,7% no quarto trimestre de 2009, com base no último relatório da Fed de Filadélfia.

Segundo noticia o jornal espanhol 'Expansión' na sua página online, a maioria dos 51 economistas inquiridos pela Reserva Federal de Filadélfia partilha da opinião que "os EUA entraram em recessão em Abril de 2008 e que esta irá prolongar-se durante pelo menos catorze meses."

Foi hoje divulgado mais um indicador negativo nos Estados Unidos, confirmando esta teoria de que a recessão no país será pior do que o esperado. O índice da Reserva Federal que acompanha a produção industrial do estado de Nova Iorque caiu em Novembro para os -25,4 pontos, o valor mais baixo de sempre, sendo que qualquer leitura abaixo de zero pontos indica uma contracção do sector.

Ver:  Jornal de Negócios:

Depois de crescer 1,4% este ano, a economia norte-americana deverá contrair 0,2% em 2009, segundo as estimativas dos economistas consultados pelo NABE, que acreditam ainda que o Reino Unido, a Zona Euro, o Japão, o Canadá e o México, já estão ou vão entrar em recessão económica nos próximos tempos, de acordo com a Bloomberg.
“Os economistas tornaram-se decisivamente mais negativos no que diz respeita ‘outlook’ económico para os próximos trimestres como resultado da intensificação do ‘stress’ no mercado de crédito”, referiu Chris Varvares, presidente dos conselheiros macroeconómicos do NABE, em comunicado citado pela agência noticiosa norte-americana.
O pessimismo em relação ao mercado accionista, ao preço dos imóveis, à construção e ao mercado laboral significa que as despesas dos consumidores vão continuar a abrandar, nos EUA.
A taxa de desemprego, na maior economia do mundo, que se encontra actualmente no valor mais elevado dos últimos 14 anos ao tocar nos 6,5%, deverá crescer para os 7,5% até ao final de 2009, segundo as estimativas dos analistas. As perspectivas anteriores apontavam para que esta taxa atingisse um pico máximo de 6,4% a meio de 2009.
Também o mercado automóvel sofreu uma revisão em baixa das estimativas uma vez que anteriormente os economistas aguardavam um estabilização ao longo do próximo ano e agora estimam a continuação da queda das vendas.
No que diz respeito ao mercado imobiliário, os economistas acreditam que em 2009, os preços deverão cair 3,5%, depois de terem perdido 6% do seu valor este ano.

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